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domingo, 30 de maio de 2010

Estupro e pedofilia: realidades perversas




Uma nebulosa nuvem da mais abjeta de todas as violências é capaz de se abater sobre o âmago e a honra de uma pessoa quando o que ela tem de mais intimo e pessoal é impudicamente violado pela mais indigna, putrida e fétida criatura que a segurança pública e a justiça mostrou-se incapaz de deter. Talvez você se pergunte: Do que esse maluco está falando? Exatamente isso que você pensou. Se um ser humano é despojado de sua liberdade sexual, o que ainda seria possivel tirar dele? Absolutamente nada.

Submeter uma mulher a uma covarde e cruel sabatina das mais tacanhas e hediondas atrocidades a que se pode submeter um próximo, não me parece ser uma conduta própria de alguém que, talvez, faça questão de ostentar o título de ser humano, pois, com toda certeza, isso aí ele nunca foi. Então, o que fazer com coisas que não somos capazes de classificar. Obliteramos, oras! Como eu disse no post anterior, não pagamos impostos para conviver com lixo.

Pensemos, agora, no caso das gestações decorrentes do estupro. Confesso que eu não tinha opinião formada acerca desse assunto, pelo menos nesse tocante e, de certa forma, ainda não a tenho. O que acontece é que eu nunca fui uma pessoa pessoa muito religiosa, mas, por mais paradoxal que possa parecer minha afirmação, nunca perdi meu temor e meu respeito a Deus, certo de que tudo na minha vida tem que passar pelo crivo Dele. Então, se eu afirmar que sou pró-aborto, estarei mentindo, mas submeter uma mulher a um martirio de nove meses também não me parece ser a decisão mais acertada. O que fazer, então? Não sei! Certa vez ouvi alguém cogitar a possibilidade de adoção, mas os nove meses ainda estariam lá, e eu continuei na mesma.

Uma mulher pode ser sinônimo de uma inescrutável fortaleza, longe do alcance e do entendimento de qualquer homem, mas acredito que para tudo há limites.

O que dizer, então, se tudo o que eu acabei de dizer, em todos os seus pormenores e nuances, for perpetrado contra uma criança? E se os monstros atenderem pelo nomes de pai, tio ou irmão? E as redes de pedofilia? Quantas de nossas crianças, não são, diariamente, violentadas pelo Brasil e pelo mundo afora?

Como a AIDS, pedofilos e estupradores são portadores de uma doença incurável e, como tal, uma virgula de compassividade não pode ser estendida a quem é portador dessa doença. Regime fechado, para eles, deveria ser como regime aberto para um preso comum. Para conquistá-lo é preciso se esforçar.

Nossos politicos e nossa justiça está mais preocupada com a quantidade de digitos que seus contra-cheques ostentam do que, propriamente, resolver essa pandemia demoniaca que, a cada dia que se passa, se prolifera cada vez mais.

Antes de encerrar, gostaria de fazer uma menção honrosa ao Deputado Magno Malta que, até onde pôde, se esforçou para combater a pedofilia no Brasil.

Até a próxima.

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