tag:blogger.com,1999:blog-16036699210909834802024-03-05T17:50:49.495-03:00Girando o mundo através das palavrasEspaço voltado a opiniões acerca dos mais diversos assuntosPablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-30741498251707550802011-04-08T00:33:00.001-03:002011-04-08T00:36:22.810-03:00Realengo: um dia que o Brasil gostaria de apagar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-EJ55oUvKWj4/TZ59NTW_VLI/AAAAAAAAAMo/7kDanxjJkA4/s1600/6jjsigbwl44m3euubgffs26jy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="http://1.bp.blogspot.com/-EJ55oUvKWj4/TZ59NTW_VLI/AAAAAAAAAMo/7kDanxjJkA4/s400/6jjsigbwl44m3euubgffs26jy.jpg" width="400" /></a></div><div class="credito" style="text-align: center;"><cite>Foto: Futura Press</cite></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Hoje me senti o mais impotente e submisso dos homens. Quimera de meu mais terrível pesadelo concretizou-se diante de meus olhos e, destroçado, meu coração sangrou, mercê de uma indescritível repugnância perpetrada por um louco.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Ao acordar, percebi que Realengo não é um simples adjetivo, mas um local onde treze crianças, treze mães e treze pais tiveram suas vidas perpetuamente destruídas. À busca de futuros dignos, alcançados através dos estudos, pequenos inocentes clamaram, com seus sangues, a toda uma estarrecida nação, que a mais absoluta ausência de segurança e dignidade foi capaz de ceifar seus bens mais preciosos.<br />
<br />
O estado do Rio de Janeiro é reflexo do sucateamento estatal, onde uma população, tão prestimosa na hora de votar, é inumanamente esquecida em todos os seus direitos, inclusive os mais básicos. A Segurança Pública, não apenas no Rio, mas em todo o Brasil, gradativamente, tornou-se uma útopia. O estado do Rio, como garantidor, deveria zelar pela segurança daquelas crianças. Dentro desse contexto, aguardarei, ainda que ciente das chances serem mínimas, pela resposta os governates cariocas darão a sociedade e, principalmente, às famílias dessas crianças. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Perdemos a esperança no futuro. Não há eufemismo para a falta de Deus e amor no coração dos homens. O ódio é corrosivo e dilacerante, paradoxalmente latente ao pulsar da alma e da indignação, ele encontra terreno fértil num mundo onde, há muito, a vida humana deixou de ser imensurávelmente valorada. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A causticante barbárie que, há tempos imemoriais, toma conta do mundo, hoje nos fez voltar os olhos para um bairro suburbano da Zona Oeste do Rio de Janeiro, nos fazendo crer que, mais do que nunca, o quão tênue pode ser a linha que nos separa da morte. Se nossas crianças não são respeitadas, o que dizer de nós?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Gostaria de, sinceramente, como cidadão, companheiro e, acima de tudo, como amigo, estender meus braços para essas famílias e, abraçado a elas, chorar pelo fato dessas mães e desses pais nunca mais vislumbrarem o prazer do doce clamor de seus nomes por seus amados filhos, além do beijo, do abraço e do carinho ou, simplesmente, o cúmplice e afetivo olhar, seguido de um apaixonante e cativante ‘eu te amo’.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em um dia que me senti refém do mal, me disperso, desejoso que o dia de hoje não fosse mais que um terrível pesadelo, mas, mesmo assim, apenas um pesadelo.</div><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/rx4nmh4bsi4" title="YouTube video player" width="480"></iframe>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-90181569000439340532011-02-17T14:56:00.004-03:002011-02-18T05:52:51.944-03:00Carta aberta às crianças sobre as drogas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-nX6h2A81HOs/TV1g8VETc6I/AAAAAAAAAMg/YoOWDUIWTTk/s1600/images.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="370" src="http://4.bp.blogspot.com/-nX6h2A81HOs/TV1g8VETc6I/AAAAAAAAAMg/YoOWDUIWTTk/s400/images.jpeg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Meus pequenos amigos, sei que as palavras são capazes de intimidar; então, ao usá-las, considero que devo ser muito responsável em seu emprego. Portanto, quando vejo que elas são direcionadas para o bem, eu as uso, sem medo. Eu gosto muito de ler, mas acho que o hábito de escrever me deixa um tanto, digamos, exposto. Bem... Acho que estou falando bobagem (Tá vendo!?). Eu só quero chegar ao teu, ainda, inocente coração, e dizer algo. Entenda, por favor, que é para o teu bem e, principalmente, para o bem do mundo.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Eu sou um jovem que, talvez, tenha idade para ser seu pai e sei, sem qualquer sombra de dúvidas, que viver não é fácil. A realidade é fria e tempestuosa, como a chuva que cai em um dia triste e cinzento, daqueles em que, quando criança, eu observava pelo vidro da janela, ajoelhado no encosto do sofá da casa em que eu morava.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Quando você tiver a minha idade, você encontrará pessoas que, muito covardemente, e com o simples propósito de te machucar e magoar, o fará acreditar que nunca serás capaz de grandes coisas na tua vida. Como você vai lidar com uma situação dessas? Eu fico triste, arrasado e muito, muito zangado. Já me deparei com centenas de pessoas desse tipo.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Graças a Deus, não me tornei escravo de coisas que, obviamente, me ofereciam uma fuga das coisas tristes que me aconteciam, pois eu sabia que o custo disso era bem maior do que eu era capaz ou, até mesmo, estava disposto a pagar. Eu não queria ser morto. Eu não queria ser fichado em uma delegacia, e ser encaminhado para um presídio. Eu não queria passar o resto da minha vida com o meu cérebro parecendo uma papa de aveia. Eu não queria! </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Eu tinha uma alternativa, e você também a tem! Eu me afastei desse tipo de gente, assim como você, também, pode se afastar.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Fica longe, minha criança, de coisas que, tão somente, serão capazes de te destruir. Não importa o que te digam ou o quão impertinentes e insistentes certas pessoas possam vir a ser. Diga não, como se sua vida dependesse da sua mais firme negativa, jamais comparável a qualquer outra que você tenha proferido. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Se uma pessoa se aproximar de você e te oferecer um cigarrinho suspeito (ou, até mesmo, os não suspeitos. Fique longe destes também), um pózinho branco ou pedrinhas foscas e encardidas, distancie-se e, SE ISSO NÃO FOR ARRISCADO PARA VOCÊ, aplique um joelhaço à moda do Analista de Bagé. Eu vou ficar muito grato a você por isso. Se você for um rapazinho, talvez lhe digam que você terá muitas garotas ao usar esse tipo de coisa. É mentira, a mais fétida e desprezível mentira. Garotas gostam de caras inteligentes, humildes, engraçados e, claro, caras bonitos. Acredite, minha criança, se você usar essas coisas, você não terá nenhuma dessas qualidades e, como já era esperado, nada de garotas!</span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Acredite na sua capacidade, mantenha sua mente limpa e procure afastar o veneno do seu coração, e nem se afaste do Amor de Deus. Além de você próprio, eu também vou sentir muito orgulho dos grandes feitos e realizações que você fará em prol do futuro da humanidade. Com certeza você conquistará o favor do Nosso Criador. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Aprende a conduzir a tua vida de uma forma que te seja benéfica e salutar. Cresça e, na medida do possível, busque contribuir para transformar o mundo em um lugar melhor para se viver, onde teus filhos, teus netos e muitas outras gerações à frente sintam prazer em viver e, ao olharem para trás, sintam carinho e gratidão ao lembrarem de você.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">Abraço do amigo.</span>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-20429357554177009552011-01-07T19:45:00.002-03:002011-01-07T19:51:17.779-03:00Um Estranho no Ninho: A Impactante e Perfeita Fusão da Literatura e do Cinema<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TSeYSEYDpjI/AAAAAAAAAK8/1f7gS8H0Seg/s1600/download"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 256px; height: 197px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TSeYSEYDpjI/AAAAAAAAAK8/1f7gS8H0Seg/s400/download" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559579701191878194" /></a><br /><div style="text-align: justify;">É bem provável que você nuca tenha estado em um hospital psiquiátrico na condição de paciente, o que, de forma alguma, o tornará um ser humano melhor, pior ou diferente das pessoas que lá estão. A loucura, literal e patologicamente falando, dentro de um contexto social, seja ele qual for, pode ser vista sob diferentes perspectivas. Não seria justo que a sociedade estabelecesse um padrão mínimo de aceitabilidade quanto ao modo como a cabeça de uma pessoa devesse funcionar. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Logicamente que há indivíduos que, em decorrência de algum tipo de transtorno, precisam de um tratamento e um acompanhamento, tão responsável quanto adequado. A inviabilidade de algo neste sentido significaria um risco à própria integridade física e moral do paciente, bom como a daquelas outras pessoas que o amam e convivem com ele.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O fato é que, recentemente, eu li um livro que me marcou profundamente, cujo nome é Um Estranho no Ninho, de autoria de Ken Kesey, cuja historia se passa, quase inteiramente, dentro de uma instituição psiquiátrica, onde são abordados temas como a loucura e a racionalidade em confronto e, correndo paralelamente a isso, a busca à subversão da ordem pré-estabelecida.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Após uma reiterada e contumaz seqüência de pequenos delitos, Randle Patrick McMurphy consegue, através de alguma manipulação, uma transferência do presídio onde cumpria pena para um hospital psiquiátrico e, lá chegando, depará-se com um desfile de criaturas cativantes que, a meu ver, não merecem a alcunha de loucos e insanos. Após estreitar laços de amizade com a maioria dos internos, Randle se vê na obrigação de enfrentar a fria e injustificável ditadura de uma apática e desumana figura conhecida como Enfermeira Ratched. O saldo da empreitada é que, ao lado do seu melhor amigo, o índio grandalhão e ‘surdo mudo’ Chefe Bromden, e de outros companheiros, McMurphy introduz jogatina desenfreada, bebidas e mulheres dentro do hospital e, ainda, consegue levar todos a uma comovente e fantástica pescaria, onde até o médico da instituição esteve presente. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim, até eu queria estar em um lugar desses!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O filme homônimo, dirigido por Milos Forman e co-produzido por Michael Douglas, teve seu roteiro adaptado por Lawrence Hauben e Bo Goldman. Os papéis principais de Enfermeira Ratched e Randle McMurphy ficaram a cargo de Louise Fletcher e Jack Nicholson, cujas brilhantes e perfeitas atuações lhes renderam os oscars de melhor ator e melhor atriz coadjuvante, respectivamente. O trabalho obteve, ainda, as premiações máximas de melhor filme, diretor e roteiro adaptado, feito que só foi conquistado com dois outros filmes: anteriormente, com Aconteceu Naquela Noite e, posteriormente, com o Silêncio dos Inocentes. No entanto, não posso deixar de fazer menção à impagável atuação de Danny DeVito, como Martini, e Will Sampson, como Chefe Bromden que, sinceramente, me cativaram.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Curiosamente, o filme consegue ser tão denso quanto o livro. A atmosfera realística da obra de Kesey é perfeitamente transposta ao filme de Forman através do uso de inúmeros e curiosos elementos, como a incorporação, ao elenco e à equipe, de internos verídicos e a captação das reações do elenco diante das provocações do diretor. Milos Forman cogitou, a principio, descartar a cena da pescaria, pois, desta forma, ele acreditava que a sensação de claustrofobia passada ao telespectador seria mais crível e dramática.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em que pese o final, sob certo aspecto, triste, o fato que é que o livro e o filme deixam uma emblemática mensagem de companheirismo e não rendição diante das adversidades com as quais, não raras vezes, somos obrigados a enfrentar e, com a justiça e a lealdade fomentando nossas paixões, cedo ou tarde conquistaremos aquilo que ansiamos, sem que permitamos que nos privem de um de nossos maiores bens: a liberdade.</div><br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/NN1cCviBXmY?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/NN1cCviBXmY?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-85496441101134680022010-11-23T20:27:00.003-03:002011-02-06T12:37:59.754-03:00Por que sou a favor da doação de órgãos<a href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TOxOjEhXivI/AAAAAAAAAKw/ty4tXjwFSPo/s1600/%25C3%258Dndice.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5542891605802322674" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TOxOjEhXivI/AAAAAAAAAKw/ty4tXjwFSPo/s400/%25C3%258Dndice.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 174px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 214px;" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: ";">Sem vida, o que somos? Nada! Estou errado? O que são órgãos humanos dentro do nada, se não uma porção amorfa de carne e vísceras, incompatível com o que nos é vital? Que grande gesto de amor e altruísmo em nos doarmos depois de mortos, salvando vidas que, muitas vezes, foram relegadas à mais vil prisão: a patológica. Se você teve tudo na sua vida, por que não dar uma chance à outra pessoa?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: ";">Eu sou doador, pelo menos na minha carteirinha da OAB. Decerto, isso não é garantia de que meus órgãos serão doados depois que eu morrer. Vou ter que me certificar, de outras formas, que isso, de fato, aconteça. Eu, particularmente, acredito que só terei meus filhos (Quando os tiver, claro!) para convencê-los de que minha decisão é a mais acertada.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: ";"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: ";">A livre disposição de nossos corpos, após o óbito, para fins altruísticos é legalmente garantida. A vida e a saúde são bens intangíveis e, pelo menos em tese, nos são garantidos a proteção a eles. A morte encerra nossos maiores alicerces, onde não mais nos será permitido perseguir o prazer e a felicidade a cada dia que amanhece, pois já não mais seremos coisa alguma. Mas o amor não há de morrer, porque ele é eterno e perpetuo, e suplanta nossas mais comezinhas ambições, suplantando a simples materialidade humana com o simples e desinteressado ato de doar.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: ";">Não sei se cheguei a falar aqui alguma vez, mas acredito que já deu para notar que eu tenho uma admiração muito grande pelas crianças. Pois bem! O fato é que me veio à lembrança o caso recente de uma criança no Sul que era acometida de uma grave patologia cardíaca e, depois de passar muito tempo na fila de transplantes, essa criança veio a morrer por falta de um doador. É certo? Privar uma criança de todo um futuro por que uma desinformação, ignorância ou egoísmo nos venceu, fazendo-nos esquecer que o nosso mais bonito sentimento é o amor. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: ";">Haverá um tempo em que prestaremos conta de todos nossos atos e, nesse dia, como será bom ouvirmos o número de vidas que salvamos depois que expiramos, mesmo que um sincero lamento ecoe em nossos corações pelo fato de não podermos ter feito nada por mais ninguém. </span></div><br />
<script src="http://www.ocioso.com.br/compartilhe.php?id=18350&imgsz=80&nlinks=5" type="text/javascript">
</script>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-39639521678494085132010-11-16T19:16:00.011-03:002011-02-06T12:33:57.605-03:00Sem Fronteiras (Conto)<a href="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TOMGYQmcuQI/AAAAAAAAAKo/WqSM-bAIKuI/s1600/images.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540278980438702338" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TOMGYQmcuQI/AAAAAAAAAKo/WqSM-bAIKuI/s400/images.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 205px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 246px;" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Liliana descobriu em sua última aula de Biologia que a estrutura celular de um ser humano ‘normal’ só é capaz de comportar vinte e três pares de cromossomos, o que perfazia um total de quarenta e seis cromossomos. Então, por que pessoas, como ela, tinham quarenta e sete, um a mais no par de número vinte e um? Ela lembrava bem, pois a professora, olhando para ela, disse se tratar de um caso de trissômia do vinte e um, ou, ela ainda endossou, um caso de aneuploidia conhecido como Síndrome de Down. <i>Eu sou uma Down, </i>Liliana pensou, com um certo orgulho. No entanto, ela não tinha certeza se aquilo a tornava, de alguma forma, diferente das outras crianças.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: Arial;">Ao fim da aula, um coleguinha, bem ‘adiantadinho’, chamou a Síndrome de Down de <i>Ménage a Trois </i>Genético. Liliana não sabia o que era <i>Ménage a Trois</i>, mas, pelo nome, devia ser algo bem engraçado e divertido. Ela prometeu a si mesma que, quando tivesse tempo, ela pesquisaria o significado daquele termo tão diferente.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">A maioria das outras crianças da sua idade a respeitavam, mesmo ela sendo tão diferente, pelo menos na aparência, pois sua capacidade cognitiva, autodeterminação, inteligência e sensibilidade estavam, poder-se-ia dizer, uma nota a mais em comparação às demais. Ela era Liliana, o pequeno milagre de Deus.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Diferentemente, seus ‘educadores’, a começar pela diretora da sua escola, poderiam muito bem ser chamados de ‘comitiva do mal’. A mais perversa, hedionda, vil e asquerosa classe de ser humano (sim, eles são isso aí, pelo menos em sua natureza, mas na essência...). A pequena Liliana era constantemente lembrada de que ela só estava estudando ali devido à influência de seu pai, um respeitado Desembargador, presidente do Tribunal de Justiça do Estado em que moravam. Conhecendo as pessoas e os tramites certos, bem como sabendo a quem deveria ‘lavar’ a mão, seu pai havia conseguido uma liminar, a qual foi concedida em tempo recorde e, depois de mais algumas manobras, ele conseguiu que o processo fosse suspenso. Assim, Liliana passou a estudar em uma escola com pessoas que tinham quarenta e seis cromossomos em suas células.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Ah, o amor! A mais saudável patologia do coração. A impudica arma de Cúpido, responsável pelos mais desafortunados romances mitológicos, parecia transpor a inexorável barreira da lenda, que tanto o mistificava, o conduzindo a novos ares em sua mais pungente coloração. A flecha havia atingido o coração de Liliana, perfurando o ventrículo esquerdo e saindo pelo átrio direito. Sintomas: mariposas na barriga, sudorese nas mãos e boca seca. Nome do meliante: Arthur.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Isolada, sentada no pátio da sua escola, ela pousou, momentaneamente, o seu lanche do seu lado direito, e apanhou seu caderno de desenhos, onde, sonhadora, começou a rabiscar: <i>Liliana ama Arthur; Arthur ama Liliana; Liliana vai casar com Arthur; Liliana quer beijar Arthur; Ele é lindo e eu quero namorar ele. </i>Em meio a essa melosa profusão de frases, corações entrelaçados e flechados preenchiam toda a página do caderno.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: Arial;">Sem que Liliana percebesse, a mais detestável professora da escola e, por coincidência, sua professora de Biologia, vinha se aproximando por trás dela. Ao ver o caderno de desenhos pousado em suas mãos, a professora, bruscamente, o tomou dela.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- O que a mongolóidezinha anda desenhando? Com certeza não é nada que se aproveite.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Após analisar o conteúdo da página por alguns instantes, a professora riu da cara de Liliana.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Só mesmo uma retardada como você para desenhar e escrever esse tipo de imbecilidade. Nem o lixo quer uma porcaria dessas.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Devolva o meu caderno – disse Liliana com alguma dificuldade, pois a sua língua era, ligeiramente, mais protuberante que uma língua comum.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- E se eu não devolver?</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Por favor...</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Vou chamar o Arthur. Ele vai gostar de dar uma olhada nisso.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Não faça isso... Não é certo... Eu vou dizer à diretora...</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Quem é você para dizer o que eu devo ou não fazer e, além do mais, é sua palavra contra a minha. Em quem você acha que ela vai acreditar?</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">No momento em que sua professora e Liliana discutiam, Arthur vinha passando por elas, em direção à sala de aula, pois o recreio já estava acabando.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Arthur, meu amor, venha dar uma olhada nisso. Você vai gostar – chamou a professora.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Com o tronco meio inclinado e a mão direita no bolso da calça, Arthur mascava um chiclete. Ao chegar próximo à professora, Arthur apanhou o desenho. Ele o observou com bastante atenção, depois olhou para a professora e para Liliana e, em seguida, voltou a olhar o desenho. Ele riu e, com um cativante olhar de cumplicidade, ele, novamente, virou seu rosto para Liliana. Depois, ele sentiu como se uma fúria incontida, uma dose cavalar de ressentimentos, transbordasse de seu coração. A professora não gostou daquele olhar e, muito menos, daquele tom de voz.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Escute aqui, sua idiota, que eu só vou falar uma vez...</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- O que é isso, Arthuzinho? Eu vou falar à diretora e você vai ser suspenso...</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Cale a boca, sua vadia, senão eu lhe sento a mão na cara, e se você encostar um dedo em mim, eu lhe tiro de circulação mais rápido do que você é capaz de respirar.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Mas...</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Você sabe quem é meu pai, não sabe?</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Arthuzinho, eu gosto tanto de você.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Pois eu lhe odeio.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Sem dar mais nenhuma palavra, a professora se retirou, e deixou Liliana e Arthur sozinhos.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Posso me sentar aí ao seu lado? – Arthur pediu, educadamente.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Liliana sentia como se seu coração fosse sair pela boca e suas tripas fossem se liquefazer a qualquer momento. Suas mãos gotejavam de tão suadas.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Pode, mas o recreio já está terminando. É melhor depois.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Não! Eu quero conversar com você agora. Eu preciso – disse Arthur, sentando-se ao lado de Liliana. – Seus desenhos são lindos. Gostei muito.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Eu não queria...</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Achei que nunca teria essa oportunidade. Não parece, mas eu sou tímido, Liliana.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Mas...</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Eu me apaixonei por você desde a primeira vez em que eu lhe vi. Você é meiga, inteligente e linda. É tudo o que eu busco em uma garota. Como eu poderia não me apaixonar por você.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Com lágrimas nos olhos, Liliana olhou para Arthur e, sem conseguir dizer qualquer outra coisa, ela apenas falou:</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Eu te amo.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">- Eu também. Você não sabe o quanto.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Arthur aproximou-se mais de Liliana e, com seu braço esquerdo, a envolveu em um carinhoso abraço, permitindo que sua cabeça repousasse em seu ombro, e assim ele deixou ficar até que ela se acalmasse um pouco.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Com o polegar e o indicador, ele ergueu o queixo de Liliana e fitou seu rosto, olhando bem dentro de seu olhos. Seus lábios aproximaram-se dos dela e ele a beijou com ternura e paixão, fazendo com que ela se sentisse a mais especial das garotas, a única, a inigualável, o pequeno milagre de Deus...</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Liliana.<br />
</span></div><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><br />
</span>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-77056679979804924252010-10-29T17:44:00.001-03:002010-10-29T17:45:36.299-03:00Furto Famélico<div style="text-align: justify;">Observar a lógica rigorosa e singular da paixão e a vida colorida e emocional do intelecto, atentar nos pontos em que se encontravam e se separavam, no ponto de concórdia e no de discórdia... (Oscar Wilde)<br /><br /><br />Uma sucessão encadeada de péssimas escolhas. A vida de Paulo poderia se resumir a isto. No entanto, a tresloucada veneração que ele devotava à sua filha não mudou uma virgula que fosse. A pequena Kiola detinha, ainda que inconscientemente, a chave do coração de Paulo. Morpheu erguia o onírico pedestal em seus mais apaixonantes sonhos. Os sonhos onde sua filha estava presente e, simplesmente, o chamava de pai.<br /><br />Graduado em Direito, Mestre em Direito Processual e, até certo momento da sua vida, um advogado, um brilhante advogado, mas a sua mais vil escolha derrubou sua moral ladeira abaixo, como um veículo que desce um barranco em ponto morto. Ele era alcoólatra. Um alcoólatra contumaz. Por uma proeza do destino, ele havia perdido tudo. Família, carros, imóveis, dinheiro, uma generosa carteira de ações... Absolutamente tudo. O único bem que lhe restou, o mais valioso de todos, que não lhe tomaram, foi sua amada Kiola, sua princesinha de cinco anos, com quem morava na rua.<br /><br />Naquela manhã, Paulo e Kiola estavam em um supermercado e o dinheiro de que ele dispunha naquele momento não dava para comprar o que sua filha queria. Kiola queria simplesmente um pacote de biscoitos recheados e uma garrafinha de iogurte. O que fazer? Paciência! Do alto falante uma funcionária do supermercado dava instruções aos repositores de estoque e emitia os mais diversos avisos aos clientes, enquanto Paulo tentava encontrar uma solução para aplacar a fome de sua amada filhinha.<br /><br />- Papai, compra biscoito e danone.<br /><br />Um segurança passou por Paulo e o olhou de esgueira, depois de observar os péssimos andrajos que ele e sua filha estavam usando. Paulo sabia que as pessoas eram tendenciosas a fazer um pré-julgamento acerca dos outros, simplesmente usando como critério o que elas vestiam, calçavam ou usavam.<br /><br />- Papai tá sem dinheiro, meu amor. Só posso comprar dois pães e um ovo pra gente comer, princesa.<br /><br />- Por favor, papai.<br /><br />Não é clichê! O amor vence a razão. Ele a subjuga e tripudia como se ela fosse a mais abjeta e incoerente manifestação de pseudo-racionalidade. O amor é desarrazoado em todo o seu desvairo, pouco se lixando com as conseqüências que ele é capaz de trazer. No entanto, ele sabe que, por mais louco que ele possa ser, um doce e sedutor encanto emanam dele, como um desejo ardente em se provar um cobiçoso veneno. O que dizer, então, do amor de um abnegado pai para com sua filha? Se fosse possível hierarquizar o amor, possivelmente essa manifestação estaria em uma boa colocação.<br /><br />Paulo dirigiu-se a seção de biscoitos e perguntou qual era o que sua filha queria. Kiola apontou para o seu biscoito preferido. Depois de olhar para ambos os lados do corredor e ver que não havia ninguém, ele apanhou um pacote e, levantando a perna direita da sua calça, ele acomodou um pacote junto à sua canela e, depois, novamente desceu a perna da calça para cobri-la. Em seguida, ele repetiu a operação, só que desta vez na seção iogurtes que, depois de apanhá-lo, foi acomodado em sua perna esquerda.<br /><br />Paulo comprou os dois pães e um único ovo e, depois de dirigir-se ao caixa com Kiola em seu braço direito e fazer o pagamento, foi caminhando para a saída do supermercado. Ao aproximar-se do detector antifurto, ele olhou para sua amada princesinha e disse:<br /><br />- Amor, preciso que você agarre bem forte em meu pescoço, ok?<br /><br />- Tudo bem, papai. Tá doente, é? Eu dou um beijo e passa. Quer que eu dê um beijo?<br /><br />- Não, meu bebê. Só faça o que eu disse, tudo bem?<br /><br />- Tudo bem, papai.<br /><br />Paulo e Kiola atravessaram o detector. Quase ao mesmo tempo em que ele soou, um segurança vinha correndo em seu encalço, gritando palavras pouco amigáveis para que ele parasse. Paulo correu com sua filha nos braços, mas não foi muito longe. Dois disparos.<br /><br />Um.<br /><br />Dois.<br /><br />Por uma milionésima fração de segundo houve silêncio. Depois, um gemido. Era uma sensação quente e viscosa que começava nos braços de Paulo e, em seguida, descia por sua barriga, sua virilha, suas pernas e, por último, ele sentia chegando ao pacote de biscoitos e à garrafinha de iogurte.<br /><br />- Papai...<br /><br />A cabeça de Kiola pendia inerte nos ombros de Paulo e, antes que ele, definitivamente, pudesse entregar sua amada princesinha nos braços do Senhor Jesus Cristo, ele contemplou um laivo de ternura e gratidão nos olhos de sua filha por ele ter sido um pai tão amoroso. O brilho tornou-se opaco. As pálpebras se fecharam.<br /><br />- Oh, Deus, não! – Paulo gritava e chorava como uma criança. Entre soluços convulsivos, ele continuou – Eu já perdi tudo, meu Deus, mas não tire minha princesinha de mim. Por favor, Pai!<br /><br />Nada seria capaz de convencer Paulo a soltar sua filha. Ele queria sentir todo o calor que ainda restava de Kiola, sentindo-o junto a seu peito e, mesmo que o calor cedesse lugar à frieza e a rigidez, ele, ainda assim, queria trazê-la junto de si. Para todo o sempre.<br /><br />Não havia muita gente no supermercado o que, talvez, tenha justificado o fato de que o ocorrido não tenha chamado a atenção de muitas pessoas, a não ser uns três ou quatro clientes, além do segurança.<br /><br />- Vagabundo! Mete logo uma bala na cabeça desse ladrão idiota – gritaram os espectadores para o segurança.<br /><br />Não houve dúvidas. Um terceiro disparo. Na cabeça, conforme solicitado. Com a conivência do gerente do supermercado, para que a reputação da empresa não fosse abalada, uma arma foi plantada nas mãos de Paulo. Legitima defesa. Inquérito arquivado. Não haveria motivos para o Ministério Público oferecer denúncia. Afinal, tudo não havia passado de uma fatalidade, não é mesmo?<br /><br /><br />* * *<br /><br /><br />Em um lindo e maravilhoso lugar, sob o reconfortante e maravilhoso calor de um lindo sol, Paulo e Kiola rolavam por uma campina esverdeada, sob a copa de uma linda macieira e, junto a pai e filha, havia uma toalha estendida sobre o solo, onde havia biscoitos recheados dos mais diversos sabores e deliciosos iogurtes...<br /></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-14490811055702807592010-10-19T10:59:00.003-03:002010-10-19T11:19:43.987-03:00Horário de Verão - Quem foi o idealizador?<a href="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TL2lX_cBXnI/AAAAAAAAAKg/4kWsOzKUL2c/s1600/willettnoon.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 153px; DISPLAY: block; HEIGHT: 204px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5529757749065375346" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TL2lX_cBXnI/AAAAAAAAAKg/4kWsOzKUL2c/s400/willettnoon.jpg" /></a><br /><em>Monumento dedicado a William Willet, em Pets Woods. A inscrição diz Horas non numero nisi aestivas (Não conto as horas, a menos [que sejam] de verão)<br /></em><br /><div align="justify">Eu, particularmente, não vejo mal algum no horário de verão. Talvez porque aqui no meu estado ele não vigore. No entanto, há quem ache uma chateação ter que ajustar o relógio duas vezes ao ano e, muitas vezes, não ver a utilidade em tal fato. Mas, você sabe de quem foi a idéia do horário de verão, o qual, até hoje, influência muitos países do mundo? </div><div align="justify"><br />No fim do século XVIII, Benjamim Franklin foi o primeiro a idealizar o horário de verão. William Willett, mais de um século depois, sugeriu, junto ao parlamento britânico, efetivar a idéia de Franklin. No entanto, Willett morreu antes que a lei fosse votada e promulgada e, conseqüentemente, começasse a sua vigência.</div><div align="justify"><br />Em uma cera manhã de verão, William Willett, exímio construtor, natural de Chislehurst – condado de Kent – estava passeando com seu cavalo em Pets Woods quando teve a idéia de ajustar os horários naquela época do ano. Tal acontecimento residiu no fato de que, àquela hora, muitas casas ainda estavam com as cortinas fechadas. Ora, ele deve ter pensado, ‘por que razão essas pessoas desperdiçam a claridade do sol?’. Daí surgiu a idéia de se fazer uma ferrenha campanha junto ao congresso britânico para que um projeto de lei fosse logo aprovado. A idéia era, basicamente, a seguinte: por quatro vezes se deveria adiantar o relógio em 20 minutos na primavera e no verão, o que daria um total de 80 minutos e, posteriormente, deveria se atrasar o mesmo tanto no outono. Dessa forma, seria possível que as pessoas pudessem otimizar o aproveitamento da parte da claridade que antecede a noite. </div><div align="justify"><br />Willett assim, brilhantemente, ressaltou seu argumento em um de seus folhetins propagandisticos: “A luz é uma das maiores dádivas do nosso Criador. Enquanto a luz do dia no alumia, a alegria reina, as ansiedades amainam e reunimos coragem para enfrentar a vida”. </div><div align="justify"><br />A monarquia inglesa, representada, naquele período, pelo Rei Eduardo VII, não quis se dar ao inconveniente e ao incômodo de aguardar até que a lei fosse sancionada. Em atípico caso, portanto, mas não impossível, visto que a realeza, tal qual regime absolutista, ainda podia legislar de acordo com suas conveniências, resolveu baixar um decreto, onde passou a vigorar o horário de verão em sua mansão real de mais de 7.000 hectares, em Sandringham. </div><div align="justify"><br />O ponto de toque que, finalmente, convenceu os parlamentares a aprovarem o horário de verão, foi a patente e justificada necessidade em se reduzir a necessidade de luz artificial na Primeira Guerra Mundial, sendo seguido, posteriormente, por outros países. Durante a Segunda Grande Guerra foram adotados dois horários de verão, o que resultou em uma diferença de duas horas no verão e uma hora no inverno. </div><div align="justify"><br />Bem, caros colegas, agora quando mandarem vocês adiantarem e atrasarem seus relógios, vocês vão ficar sabendo de quem foi a idéia que o (a) obrigou a acordar quatro ou cinco horas da madrugada em certa época do ano e, fazendo você acreditar que, na verdade, são cinco ou seis horas da manhã. Se estiver pensando em retaliação, esqueça! Ele já morreu!<br /><br />Abraço. </div><br /><br /><script type="text/javascript" src="http://www.ocioso.com.br/compartilhe.php?id=18350&imgsz=80&nlinks=4"></script>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-58123697520199386832010-10-16T17:12:00.006-03:002010-10-18T11:51:10.037-03:00A Boneca (Conto)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TLoJG8RMYiI/AAAAAAAAAKY/FcchkOu7i5c/s1600/images.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 203px; height: 249px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TLoJG8RMYiI/AAAAAAAAAKY/FcchkOu7i5c/s400/images.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5528741507412812322" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >Rebeca pressentia a vida da sua irmãzinha chegando ao fim. Agarrada à sua bonequinha de trapos e estopa, Catarina a aninhava junto a seu peito e, a não ser pela febre que a enfraquecia, ela a agarrava com toda a força que ainda tinha. Quatro anos. Puro sofrimento. Desde o seu nascimento. Em sua curta existência, ela não sabia o que era ser uma criança saudável. Imunidade baixa, muito baixa. Presentinho de seus pais ao trazê-la ao mundo. Depois, veio o abandono. Para eles, Rebeca e Catarina eram dois estorvos. Dois atrasos de vida. Por algum inexplicável acaso, Rebeca não havia sido contemplada com a doença.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >Todo o seu patrimônio. Todos os seus bens. Tudo se resumia à Princesa Alice, a encardida bonequinha de Catarina, presente de sua amada irmã em seu último aniversário. Casa? Barraco? Não, não havia nada disso. O que havia era um toldo quatro chapas de metal, um velho lampião a gás e dois pedaços de espuma que, em algum passado remoto, já foram chamados de colchões e, sim, havia uma praça também. Não, não era uma praça, mas ela já foi conhecida como tal. Hoje, no entanto, nem de longe, ela lembrava o que já foi um dia. Deserta. Esquecida. Abandonada... <span style=""> </span>Tudo havia sido conseguido em um lixão, em meio a ratos e baratas. Com apenas nove anos, Rebeca fez o melhor que pôde para aproximar sua irmã de todo o seu amor. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Beca...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >O som da voz de Catarina era muito baixo, quase inaudível. Um sussurro desesperado de uma criança que imagina o pior para si própria. Aquela noite estava sendo a pior de todas. Rebeca nunca havia visto sua irmãzinha tão enferma. Não havia remédios. Não havia dinheiro. Não havia médicos. Não havia saúde. Não havia governo. Não havia nada. Ah, não! Havia algo. Uma certeza. Não importava o quão simples e despretensiosos fossem os sonhos de Catarina e Rebeca, pois eles jamais se realizariam.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" > - Estou aqui, meu amor – disse Rebeca, deitando-se ao lado da sua irmãzinha e a trazendo para junto do seu peito.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" > - Tá doendo muito, Beca.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Eu sei, meu anjo.</span> <span style=";font-family:";" >Logo, logo vai passar. Eu prometo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Me abraça!</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >Rebeca abraçou sua irmãzinha e, perdida no suave perfume dos cabelos de Catarina, ela escondeu seu rosto, e chorou como se a dor mais corrosiva estivesse, aos poucos, devorando seu pequeno coração. A mais remota possibilidade de perder sua irmã a destruía. Ela não teria mais aquelas mãozinhas afagando o seu rosto. O beijo carinhoso. O ‘Eu te amo, Beca! Do tamanho do infinito’. Para Rebeca, aquilo era tudo. E tudo poderia acabar. A qualquer momento. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >Catarina adormeceu nos braços de Rebeca, mas ela ainda estava acordada, abraçada à sua irmã e, naquela fria e chuvosa noite, nada, nem ninguém seria capaz de convencê-la do contrário. No entanto, houve um imprevisto. Uma voz. Não, não era uma voz. Um sussurro. Um pedido de ajuda. Vinha do lado de fora. Depois de acomodar Catarina no colchão e a cobrir com um velho lençol, Rebeca levantou-se e foi até o lado de fora. Lá ela viu um senhor bem velhinho, muito, muito velhinho. Os maldosos diriam que ele estava na terceira ou quarta prorrogação.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Filha, estou com muita, muita fome. Eu não comi nada desde ontem. Você poderia me arrumar algo para comer.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >Apiedada com a situação do velhinho, Rebeca disse:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Senhor, eu só tenho algumas frutas e alguns pães dormidos que eu consegui na feira, hoje de manha. Se o senhor quiser, eu posso lhe dar alguma coisa para comer, sim. Você quer entrar?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Por favor, minha filha.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >Rebeca convidou o senhor a se sentar no colchão onde ela dormia e, depois de separar, em um recipiente de plástico, algumas frutas e dois pequenos pãezinhos, ela os entregou ao homem, junto com um copo de água. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Obrigado... Como você se chama, minha filha?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Rebeca, senhor.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- É um belo nome, minha linda. E sua irmã, como se chama?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Catarina.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Outro bonito nome.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- O senhor pode comer à vontade. Eu vou dar uma olhada nela, pois hoje ela está muito doente.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Pode ir, meu anjo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >Após terminar de comer, o homem agradeceu a hospitalidade e se despediu, indo embora em seguida.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >A madrugada ia alta. Ainda abraçada a sua irmã, Rebeca não conseguia abandonar seu maior temor e preocupação. O sono não vinha. Ela queria sentir o calor de Catarina o máximo que pudesse. Divagando o olhar à luz do lampião a gás, algo a havia chamado à atenção na boneca da sua irmã. Um bilhete. Preso por um grampo, lá estava ele na orelha descosturada da Princesa Alice.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >Apesar de sua sofrível leitura, ela conseguiu ver o que estava escrito após apanhá-lo e soltar o grampo que ainda estava preso a ele.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style=""><span style=";font-family:";" >Rebeca,</span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style=""><span style=";font-family:";" > </span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style=""><span style=";font-family:";" >Seu amor por sua irmã sempre me comoveu e enterneceu meu coração como raras vezes observei ou, até mesmo, presenciei. Tive fome e ninguém me deu de comer. Fui humilhado e me trataram com arrogância, como se eu não fosse ninguém. Quando pensava em desistir, eis que eu a encontro. Você foi amável e hospitaleira sem ao menos me conhecer, ou, talvez, você já me conhecesse bem. Ao me ver, você sentiu algo diferente, meu amor? Como gratidão, a partir de hoje conduzirei as suas vidas da melhor forma possível. Acredite em mim. Tudo vai acontecer. Para começar, saiba que sua irmã está definitivamente curada. Eu não permitirei que aquela doença horrível tire sua irmã de você. Durmam bem. Amo vocês. </span></i></p><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: right;" align="right"><i style=""><span style=";font-family:";" >Um Amigo</span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;" align="right"><i style=""><span style=";font-family:";" > </span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style=""><span style=";font-family:";" >P. S. – Há dinheiro embaixo do colchão. Comemorem e divirtam-se. Até breve. </span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" ><span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";" >- Eu te amo, Beca! Do tamanho do infinito.</span></p> <!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--><div style="text-align: justify;"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--><span style=";font-family:";font-size:12pt;" >Ao ver sua linda e amável irmãzinha, sorridente, saudável e desperta, como ela jamais havia visto, Rebeca a tomou nos braços, trazendo-a para junto de si e, abraçada a ela, ela chorou as mais doces e felizes lágrimas que ela jamais pensou verter algum dia.</span></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-60014340498471458322010-09-30T11:25:00.003-03:002010-09-30T11:33:26.554-03:00Fred e Vivian (Conto)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TKSfFLtWGNI/AAAAAAAAAKQ/8OYADrzUs_s/s1600/flores.gif"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 365px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TKSfFLtWGNI/AAAAAAAAAKQ/8OYADrzUs_s/s400/flores.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5522713954454214866" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Levei muito tempo para refletir acerca dos rumos que minha vida havia tomado. Não posso dizer que sempre me considerei um inútil, o que não quer dizer que eu seja um completo imprestável. Acontece que quando você se apaixona, como é o meu caso, você quer fazer o possível para destacar suas qualidades e virtudes, e tentar esconder o que você tem de pior, e com certeza você tem algo nesse sentido. Por mais paradoxal que possa parecer, posso me definir como um zero a esquerda com virtudes. Sem grandes feitos ou glórias, meu maior êxito foi o meu amor.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Éramos diferentes em todos os sentidos, mas não o que nós éramos. Essa era a nossa natureza. Vivian era pura, mimada e vivia, praticamente, em uma redoma de vidro. Quanto a mim, eu não passava de um reles vagabundo, mas que possuía o mundo, a liberdade e a capacidade de amar sem fronteiras. Nosso único elo era uma fenda na parede dos fundos de sua casa, a qual dava para um quintal, onde, após pular uma mureta, eu conseguia ter acesso.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Naquela noite chovia, e eu estava encharcado até os ossos. Eu tremia de frio, mas a perspectiva de sentir o beijo de Vivian através da fenda e ouvi-la dizer que me amava, supria tais mazelas. Após atravessar o quintal e, sorrateiramente, chegar ao muro, percebi que ela já me esperava. Ao nosso modo, não dissemos nada um ao outro. Através da fenda, pude sentir seu beijo, sua língua indo de encontro a minha. Nos beijamos com se nossa existência dependesse da nossa capacidade de perpetrar o nosso amor. Se fosse realmente isso, teríamos a vida eterna.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- Vamos fugir, amor?! – propus a Vivian, a mercê do único sentimento que nada tinha a ver com a minha sobrevivência nas ruas.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- Como, querido? Eu estou presa, e sem alternativas. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- Estou enlouquecendo, Vivian. Não consigo ficar mais um só segundo sem você. Isso vai acabar me matando. Quero a felicidade, e quero ter você ao meu lado quando isso acontecer.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- Não pensaria duas vezes, Fred, se eu tivesse uma única chance de poder fazer você alcançá-la. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- Amor, vamos fazer o seguinte: eu não vou poder quebrar a parede sem levantar suspeitas, então, minha única alternativa, vai ser cavar um buraco sob o solo. Sei como fazer isto. O chão do seu quintal é feito de cimento e, até eu quebrá-lo e chegar ao solo para cavar o túnel, vai demorar um pouco, mas eu vou fazer. Como é o chão aí do seu lado?</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- É cerâmica, amor. Mas... Você acha que isso vai dar certo, Fred?</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- Claro! Já pensei em tudo, querida. Quando terminar o trabalho, eu só vou precisar remover quadro pedras, o suficiente para que você possa passar pelo túnel.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Por sete madrugadas seguidas, ininterruptamente, propus-me a trabalhar com dedicação e afinco. Quando me sentia desmotivado, eu imaginava a noite de amor que eu teria com Vivian, nossa felicidade, nossos filhos... Então eu cavava até meus membros calejarem e sangrarem. Eu era de Viviam e Vivian era minha. Nós nos pertencíamos como se fossemos um só.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Ao fim do meu trabalho, percebi que eram duas horas de uma fria e enluarada madrugada. Neste instante, Vivian pôde, finalmente, de forma bastante sorrateira, atravessar o túnel. Quando nos encontramos, manifestamos, de forma bastante silenciosa, nossa felicidade e alegria em ter um ao outro. Nos beijamos e seguimos nosso rumo, onde nenhum muro, nem ninguém poderiam subjugar o meu amor por Vivian, pois aquilo era posse e estava aquém do que eu sentia pela minha grande paixão.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Eu já havia preparado nosso ninho de amor naquela mesma noite. Eu havia conseguido tudo o que ela gostava de comer e beber, e pus junto a um lençol estendido sobre uma deserta e orvalhada campina verdejante, sob a copa de uma macieira. Quando chegamos, acendi quatro velas aromáticas em cada canto do lençol e a convidei a deitar.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Nos amamos como eu jamais havia amado alguém. Não gosto dessas coisas performáticas, mas, tão somente, dar um sentido ao sexo: amando. Após duas horas, estávamos extasiados e resolvemos descansar. A acomodei junto a meu peito e, juntos, adormecemos... Felizes e sorrindo.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Despertei assustado. Vivian debatia-se, desesperada, junto a meu peito. Em seus olhos havia dor e morte, e eu me vi amedrontado diante da minha impotência em não encontrar uma razão ou motivo para aquilo e, além de tudo, a possibilidade de eu perder minha Vivian encheram meu coração de terror.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Após perceber que meu corpo estava tomado pelo sangue de Vivian, divisei o horizonte, e vi o que havia provocado tanta dor em minha amada. Uma enorme cascavel fugia, sorrateira, para longe. Eu não podia deixar aquilo barato. Velozmente, corri em direção à serpente e, com minhas próprias forças, a abati possuído por uma ira a qual eu desconhecia possuir. Eu a trucidei.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Corri em direção à Vivian e, ao tomá-la para junto de mim, notei que ela estava morta. Tomado pelo desespero, chorei, como nunca antes havia chorado. Minhas lágrimas caiam sobre a face de Vivian, mas, mesmo assim, encontrei forças para dar um último beijo nos lábios eternamente adormecidos daquela que me fez enxergar o mundo com outros olhos, sem rancor no coração.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- Amor...</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Assustado, levantei minha face e notei os olhos de Vivian ainda ensonados, como se ela tivesse acabado de acordar de um sono profundo.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- Por que você está chorando? – continuou Vivian.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- Achei que havia te perdido, querida.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">- Eu só estava dormindo, amor.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Novamente, beijei Vivian e, ao olhar para seu lindo corpo, percebi que não havia mais nenhuma gota de sangue e, onde a cobra havia mordido, não havia mais ferimento algum. Ainda chorando, eu a abracei, mas só que desta vez eu estava feliz, incrivelmente feliz.</span></p><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Bem... Antes de terminar minha história, tenho que dizer que, talvez diante da sua perplexidade e desapontamento, eu não passo de um vira lata, e minha amada Vivian é uma legitima <i style="">Basset. </i>Essa é a nossa história, a qual durou longos e apaixonantes anos. Vivian me deu lindos filhos, os quais foram criados com todo o amor que Vivian havia me ensinado a sentir. Por fim, nossa história terminou quando a mais inexorável certeza de qualquer existência não permitiu mais nenhuma única prorrogação. Mas, até lá, havíamos vivido intensamente, como se cada dia de nossas vidas fosse o último. </span></p> <div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:12pt;" ><br /></span></p>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-84526330669079942492010-09-23T04:20:00.003-03:002010-09-23T04:35:42.822-03:00O rouxinol (conto)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TJsA0p8Sq_I/AAAAAAAAAKI/CTZF_iJioME/s1600/images.jpeg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 248px; height: 184px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TJsA0p8Sq_I/AAAAAAAAAKI/CTZF_iJioME/s400/images.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520006672884607986" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">É preciso estudar. Para ser alguém na vida, é preciso estudar. Ora, os pais de Jaqueline sempre disseram isso a ela. Porém, eles esqueceram de dizer que um cemitério não era o lugar adequado para se fazer isso. Não era preciso. Jaqueline sabia muito bem que devia estar em uma escola àquela nublada e cinzenta hora da tarde. O que seus pais não a diriam se a vissem, solitária, prostrada de joelhos defronte a um sepulcro?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Com apenas dez anos de idade, Jaqueline já tinha motivos mais que suficientes para estar naquele lugar. Ela havia se apaixonado. Perdidamente. Quantas noites ela não dormiu com a foto de seu príncipe encantado colado junto a seu peito, enquanto fazia planos de subirem ao altar ou viverem juntos em um lindo castelo? Com seu polegar direito ela secou duas obstinadas lágrimas que desciam de seus olhinhos. Ela deslizou os dedos de sua mão sobre o nome e o epitáfio de seu amado. <i style="">Sempre vou te amar, meu amor! Não importa o que aconteça. Eu nunca vou te esquecer. </i><span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Jaqueline depositou uma rosa e um jacinto, presas por um laço feito com uma fita de seda branca, sobre o túmulo de David. Tudo o que ele fazia era por ela. Para ela. Ela era o seu amor. David era uma criança completamente desprovida de qualquer interesse que não significasse a felicidade de sua garota. Nem mesmo sua própria vida ele se permitiu preservar, apenas para que a dela se perpetuasse. Por ela. Para ela. Tudo. Até sua própria vida.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Foi tudo muito rápido. Fim de aula. Mãozinhas dadas. Planos. Mais planos. Casamento. Filhos. Trabalho. Eles eram apenas crianças. Precoces, mas imaturas. Ele a deixaria em casa, a envolvendo com o calor de seus braços, dizendo sempre, repetidas e incansáveis vezes, que a amava. David queria se certificar de que ela, nem por um único momento, duvidasse do que ele estava falando. Antes, uma passada na sorveteria. Uma banana <i style="">split </i>para ela e um <i style="">sundae</i> para ele. David pagaria. No caminho, um canteiro de obras. Construção de um edifício de alto luxo. Um andaime está caindo na vertical em direção à Jaqueline. Puro aço. Cem metros de altura. David olha para o alto. Ele só tem algumas frações de segundo. Ela está sorridente e feliz, alheia a tudo. Ele é tomado por um desespero e um medo inumanos. Seu olhar traduz isso. Ele segura as mão dela e as repele, em uma tentativa de impulsionar seu corpo para longe. Depois, há dor, muita, muita dor. Ele grita. Depois, tudo escurece, como o termino de um lindo espetáculo que ainda não havia chegado ao fim. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Não foi o canto dos pássaros, empoleirados em diversas árvores dispostas em meio a tantas sepulturas, que, momentaneamente, despertou Jaqueline de seus pensamentos. Foi, sim, um pássaro, mas não aqueles pássaros. Era um rouxinol. Ele pousou sobre a sepultura de David e fitou Jaqueline, com bastante intimidade para um pássaro. Ele cantou, doce e suavemente para ela. Como era belo o canto do rouxinol. Jaqueline amorteceu a saudade de seu amor com a nostálgica cantoria daquele simpático pássaro. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">O rouxinol virou sua cabeça umas duas ou três vezes para a direita, <i style="">pedindo</i> que ela o seguisse. O rouxinol abriu suas lindas asas acastanhadas e levantou vôo, pairando, por um breve instante, diante dos olhos dela, antes de indicar o caminho a ser seguido.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Jaqueline seguiu por uma alameda arbórea com jazigos e sepulturas por ambos os lados até que o rouxinol pousou sobre uma linda placa de mármore. Ela se aproximou do pássaro e ajoelhou-se até onde ele estava. Ela viu a placa e sua vista escureceu. Um mal súbito. Um desagradável prenúncio de uma síncope. Estava tudo lá. Cada letra. Cada algarismo. Nome, epitáfio, data de nascimento e data de falecimento. Não havia a menor possibilidade de ela está equivocada. Ela estava diante de sua própria sepultura. Uma gentil e compassiva mão pousou sobre o seu ombro. Assustada, ela virou sua cabeça e olhou para o alto.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Eu não consegui, amor! – disse David, com lágrimas nos olhos, enquanto o rouxinol pousava em seu ombro direito.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- David!?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Oi, querida.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Jaqueline sentiu suas pernas fraquejarem. Havia medo e pânico em seus olhos, mas o súbito despertar daquele que foi sua grande paixão a havia relegado a um assombroso impasse.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- O que está acontecendo, amor? Estou com medo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">David abaixou-se até onde Jaqueline estava e, com seu polegar e seu indicador, ergueu seu queixo e olhou bem no fundo dos seus olhos, antes de beijar seus lábios. David notou que eles continuavam doces, como no dia que ele a beijou pela primeira vez.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Não há o que temer, meu anjo. Agora estamos juntos. Para sempre.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Eu estou morta?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Não! Nós estamos vivos como jamais estivemos. Eu posso sentir o seu beijo e suas mãos em meu rosto. Se estivéssemos mortos, isso não seria possível. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Para onde nós vamos?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Embora.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Para onde?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Um lugar lindo, meu amor, onde tudo que sonhamos quando estávamos juntos poderá se tornar realidade.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Jaqueline envolveu David com seus braços, enquanto o rouxinol ainda cantava em seu ombro. Com a cabeça encostada junto ao peito dele, ela chorou em parte por uma inexplicável tristeza e outra pela felicidade de ter seu amado companheiro de volta e, dessa vez, para sempre...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">David levantou-se e, carinhosamente, ergueu Jaqueline para junto de si, ainda evolvendo-a com seus braços. Ele tomou suas mãos para junto das suas, como da última vez em que estiveram juntos e saiu caminhando com ela.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--><span style="font-size: 12pt; font-family: Arial;">O canto do rouxinol envolveu o ar, até que uma linda e reconfortante luz branca envolveu David e Jaqueline, conduzindo-os para um lugar onde pudessem desfrutar do único sentimento que eles, mutuamente, se devotavam: o amor, o mais sincero amor.</span></p><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Arial;font-size:12pt;" ><br /></span></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-56676356025491641392010-09-21T21:05:00.005-03:002014-09-13T11:35:44.984-03:00O exuberante e engenhoso teatro de Epidauro<a href="http://4.bp.blogspot.com/-xmG0yde6TVo/UaUJGUH3llI/AAAAAAAAANs/VuudGLa3dvU/s1600/2289868246_2ab5b25c33.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-xmG0yde6TVo/UaUJGUH3llI/AAAAAAAAANs/VuudGLa3dvU/s320/2289868246_2ab5b25c33.jpg" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Quando tinha, acredito eu, dezesseis anos tive, através de uma pequena excursão organizada por um professor de português que não ia muito com a minha cara, minha primeira experiência com o teatro. Tratava-se de uma adaptação de O Alienista, famoso conto de Machado de Assis. A peça era legal, mas um tanto séria e complexa para um bando de moleques que, naquele momento, muito pouco, ou quase nada, sabia sobre seu Machado. Se minha memória não me trair, o teatro chamava-se Barreto Júnior, localizado no bairro do Pina, aqui em Recife.<br />
<br />
Os gregos se sobressaiam em, praticamente, todas as áreas do conhecimento. Hávia médicos, filósofos, escritores e, sim, senhor, arquitetos e teatrológos. Quem nunca ouviu falar de Ésquilo, não é verdade? Eu ainda fico fascinado com A República e, mais precisamente, o Mito da Caverna, do finado Platão. Isto, entretanto, pode ser que se trate de mero reflexo do que eu tenha escolhido para minha vida.<br />
<br />
Há dois mil e quinhentos anos atrás, o vilarejo de Epidauro, situado sessenta quilômetros ao sul da cidade grega de Corinto, era um importante entreposto comércial e religioso.<br />
<br />
O teatro de Epidauro foi, no decorrer do tempo, encoberto pela vegetação local, as colinas ondulantes e os oliveirais. Tal fato, por incrivel que pareça, o fez ficar conservado por todo esse tempo. Nada mais, nada menos, que seis metros de solo o protegeram por esse longo periodo. Foi apenas no século dezenove que um famoso arquiteto grego, chamado Panagis Kavadias, aguçado pela descrição do geógrafo grego Pausânias acerca do monumental explendor arquitetônico do teatro de Epidauro, o redescobriu sob as já citadas colinas, mais precisamente em 1881.<br />
<br />
Após a descoberta, seguiram-se seis anos de escavações e muito trabalho árduo, findos os quais fez ressurgir o imponente teatro, quase intacto. Os arqueológos que trabalharam nas escavações afirmaram que ele havia sido contruido na primeira metade do século quatro AEC por Policleto, um jovem escultor e arquiteto grego, da cidade de Argos.<br />
<br />
Quem, hoje, for fazer uma visita a Epidauro distinguirá, facilmente, as partes básicas do teatro, como a orquestra, uma área circular e plana, circundada por uma faixa estreita de mármore, onde realizavam-se as danças e o coro e, por trás dela, o palco, onde, atualmente, só restam as fundações. O chão é de terra batida e, no seu meio, há um altar. No começo, os atores se apresentavam para a platéia na orquestra e utilizavam, como cenários, pranchas triângulares e giratórias colocadas em todo o perimetro do teatro. Só depois é que o elenco passou a se apresentar no palco, fixando os cenários nas paredes do mesmo.<br />
<br />
A notável acústica do teatro de Epidauro permite que um simples e discreto estalo com os lábios ou um pequeno suspiro seja ouvido até a última de suas vinte e uma fileiras ou, ainda, que os eventuais treze mil espectadores (essa é a capacidade atual do teatro) não perca um único fragmento de tais sons. Exagero? Não! Quando o homem usa sua inteligência para o bem, ele é capaz de feitos grandiosos, onde inúmeras gerações se lembrarão, com nostalgia, de todos os seus maravilhosos feitos.<br />
<br />
Turistas descretes testemunham, por si próprios, tal fato. Muitos deles, sem qualquer amplificador de som, recitam poemas ou cantam no meio da orquestra e, ao perguntarem se ele ou ela foi ouvido claramente na última fileira, a resposta é que foi com a mais limpida nitidez.<br />
<br />
Os estudiosos atribuem ao formato semicircular e anfiteatral do teatro de Epidauro essa excelente acústica. Os sermões realizados por Jesus Cristo a grandes multidões são capazes de atestar tal feito, visto que eles eram realizados, muitas vezes, em anfiteatros naturais, como encostas de colinas.<br />
<br />
O acentuado declive em que as fileiras de assentos são dispostas faz com que a distância do palco às fileiras superiores seja reduzida, não permitindo que o som se enfraqueça até chegar às fileiras superiores. A isonômica dispersão do volume deve-se, também, ao fato de que as fileiras são corretamente distribuidas. A boa qualidade do mármore usado, a propagação do som após bater na superficie dura e compacta da orquestra, o silêncio e a brisa suave também contribuem para a perfeita acústica.<br />
<br />
Festivais da fertilidade comemoravam a colheita, a vindima, a inexorável perspectiva da morte e a renovação da vida e, contemporâneo a esses festivais, surgiu o drama. As orgias, como também eram conhecidas tais festividades, eram consagradas a Dionisio, o mítico deus grego do vinho e da fertilidade. Como parte das celebrações havia as histórias, onde, a partir daí, estabeleceu-se três tipos de narrativa: a tragédia, a comédia e a sátira, as quais tinham forte apoio dos governantes locais com vistas a fortalecer seu poderio político. (Novidade!)<br />
<br />
Com o passar do tempo, as orgias dionisicas deixaram de ter grande influência sobre as peças teatrais. Na busca de novos temas para suas peças, famosos teatrólogos gregos beberam na fonte da história e mitologia gregas. Com a, cada vez maior, popularidade das peças teatrais, surgiu a necessidade de teatros arquitetonicamente imponentes, como o de Epidauro.<br />
<br />
As peças, de modo geral, eram compostas por um coro composto por, mais ou menos, 10 ou 15 pessoas e atores que, em cada cena, encarnando seus personagens, não passavam de três. Como sinônimo de "aqueles que respondem ao coro", os atores eram chamados de <span style="font-style: italic;">hipokritay </span>que, como sabemos, passou a adjetivar, metaforicamente, aquelas pessoas que agem de uma forma, mas conduzem suas vidas de forma completamente oposta aquilo que, fervorosamente, defendem.<br />
<br />
Na primeira métade do século vinte, o Teatro Nacional da Grecia traduziu as fomasas peças dos teatrologos gregos para o grego moderno, fomentando a produção de tais espetaculos em festivais anuais, como o da Epidauria, existente desde 1954. Companhias teatrais do mundo inteiro atraem turistas de toda parte para o teatro de Epidauro, onde são encenadas peças de teatrológos como Ésquilo, Eurípides e Sófocles.<br />
<br />
Orgulho para a cultura grega, a qual brindou a humanidade com suas incauculáveis contribuições e descobertas, o teatro de Epidauro ressurge, tal como a Fenix, das cinzas e mostra que o teatro grego, ainda que antigo, está mais vivo que nunca.<br />
<br />
Fonte: <a href="http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102000410?q=epidauro&p=par" target="_blank">http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102000410?q=epidauro&p=par</a><br />
<br /></div>
<br />
<br />
<object height="306" width="500"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/H7Td1Jk4zlo?fs=1&hl=pt_BR"></param>
<param name="allowFullScreen" value="true"></param>
<param name="allowscriptaccess" value="always"></param>
<embed src="http://www.youtube.com/v/H7Td1Jk4zlo?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="500" height="306"></embed></object>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-73598398998538396192010-09-15T03:32:00.005-03:002010-09-15T15:07:54.026-03:00A menina e o vira-lata (conto)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TJBr5l78XOI/AAAAAAAAAJ4/Mi7dTHTtNt4/s1600/crian-ccedila-com-animal-de-estima-ccedil-atildeo-do-filhote-de-cachorro-largethumb3952022.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 266px; height: 400px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TJBr5l78XOI/AAAAAAAAAJ4/Mi7dTHTtNt4/s400/crian-ccedila-com-animal-de-estima-ccedil-atildeo-do-filhote-de-cachorro-largethumb3952022.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517028180709104866" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Nuvens assomavam-se em uma fria e triste madrugada, onde escassas estrelas brilhavam junto a uma apática Lua. No entanto, nada era comparável a dor descortinada nos meigos e tristonhos olhinhos de uma linda garotinha que, junto com seu cãozinho vira-lata, vivia sob uma marquise de um decrépito e abandonado edifício.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A garotinha estava terrivelmente machucada, pois, naquela mesma noite, quando saiu para buscar comida para ela e seu cãozinho, tudo o que ela encontrou foi a maldade em sua crua e mais repulsiva forma. <span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Ela pôs um puído e esfarrapado paninho entre suas pernas, pois lá era o local que mais sangrava. Uns três ou quatro dentes da sua boca estavam quebrados, mas o que doía mesmo era o profundo corte em sua gengiva, de onde vertia um salivado e viscoso sangue vermelho vivo. Seu amado cãozinho estendeu suas patinhas sobre suas perninhas e lambeu seu braço, o qual havia sido atingido por um tiro de raspão.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">O cãozinho, cujo nome era Apolo, chorou de tristeza e vergonha por não ter conseguido proteger sua guardiã e companheira. Das duas pessoas que o haviam devotado o sincero e desinteressado amor por tantos e tantos anos, ela era a única que ainda lhe restava. A garotinha sabia que o cãozinho não tinha culpa de absolutamente nada, mas ele não era capaz de entender aquilo, ou talvez não se achasse no direito de poder se dar ao luxo de fazê-lo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">No instante em que a garotinha pousou sua pequena e raquítica mãozinha sobre a cabeça de Apolo, afagando-a com carinho, o Céu brilhou com uma luminescência incrivelmente extasiaste e hipnótica, e o barulho que se ouviu em seguida faria o mais enfurecido relâmpago parecer uma suave melodia. Depois que isso tudo aconteceu, tudo o que era matéria e que estava ao redor da menininha havia simplesmente desaparecido, a exceção dela própria e de seu cãozinho. <span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Contrastando com a brancura envolvente, surgiu, lá no alto, uma dourada e brilhante esfera que, a media que se aproximava da garotinha e de seu cãozinho, os enchia de um reconfortante calor. Quando a esfera pousou diante deles, ela, aos poucos, foi adquirindo uma forma aparentemente humana, pois, na verdade a forma que a esfera adquiriu era angelical.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Apolo correu para o anjo e pulou em seus braços, enchendo sua face de afetuosas e babadas lambidelas, enquanto seu rabo balançava de um lado a outro, como as paletas do pára-brisa de um automóvel. O cãozinho vira-lata jamais poderia estar enganado. Sim, sem dúvida alguma, era ele que estava ali bem diante se seus perspicazes olhos caninos. <span style=""> </span>O anjo tomou Apolo nos braços e dirigiu-se à garotinha.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Amor?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Amor!? Você me conhece?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Acho que além de Deus, eu fui a única pessoa que a conheceu e amou mais que tudo no mundo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Mas... </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Eu sei. Você nunca me viu, não é isso que você está pensando?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- É que eu não estou lhe reconhecendo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- E nem podia. Você ainda era muito pequenininha quando aconteceu. Nós só tínhamos um ao outro, além de Apolo para nos alegrar, mas minha hora havia chegado e eu tive que partir. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Você...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A pequena garotinha, muito forçosamente, reavivou sua memória e, como cartas embaralhadas, alguns tristes acontecimentos vieram à tona em sua memória.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Sim...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Foi atropelado?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Fui, minha linda.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Papai?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Oi, meu amor. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A garotinha correu aos braços de seu pai e, embora ainda estivesse machucada, não se importou nem um pouco, pois tudo o que ela queria era abraçar e enchê-lo de beijos, e dizer que o amava e como ele havia feito falta todo aquele tempo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>- Você vai ficar comigo?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Eu preciso ir meu amor, mas não esqueça que um dia nós estaremos todos juntos novamente: Eu, você e Apolo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A menina deitou sua cabecinha no ombro do seu pai e chorou de tristeza, pois sabia que não teria mais sua companhia. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Amor...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Hummm</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Eu vou falar com Deus e te prometo, pela glória da eternidade, que estaremos juntos muito, muito em breve.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Isso é injusto. Eu não tenho escolhas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Não pense assim, princesa – disse o pai da menina. – Não se esqueça que eu sempre vou te amar e sempre estarei contigo, esteja você onde estiver?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Também te amo, pai.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">- Agora, precisamos dar um jeito nesses machucados. Depois eu vou dar uma lição em quem fez isso com você. Venha, deite em meu ombro e relaxe.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A menina sentiu a mão de seu pai carinhosamente afagando sua cabeça. Apolo, que ainda estava no outro braço do anjo, estendeu sua patinha sobre a perna da menina, e lá também repousou. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">As longas asas do anjo envolveram a menina e seu vira-lata fazendo com que eles resvalassem para um doce e entorpecente sono, onde as cores do paraíso espocavam em seus sonhos como a mais inebriante e satisfatória recompensa.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style="font-family:Arial;">* * *</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A menina e Apolo estavam abraçados e ainda adormecidos, deitados sob a marquise do edifício abandonado. Quando acordassem, que grata surpresa eles não teriam! Além da felicidade de terem sonhado com o anjo que já esteve tão presente na vida deles, a menina perceberia que seu corpo não mais padecia em dor e aflição, e a lembrança do mal havia sido irremediavelmente apagada da sua memória. </span></p><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Sete cestas repletas de deliciosos alimentos repousavam junto a eles. A menina e o vira-lata não saberiam explicar a origem de toda aquela comida, mas, de uma coisa eles tinham certeza: eles não esqueceriam, nem por um único instante, de agradecer a Deus por aquela maravilhosa noite.</span></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-84165289007486003792010-08-25T10:51:00.004-03:002010-08-25T11:06:28.406-03:00A Obesidade Mental - Andrew Oitke<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/THUjQPqD5iI/AAAAAAAAAJo/UZ_3SOqSFiU/s1600/mente+obesa.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 274px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/THUjQPqD5iI/AAAAAAAAAJo/UZ_3SOqSFiU/s400/mente+obesa.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5509348481145497122" border="0" /></a><br /><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;"><br />(Esse foi um excelente e esclarecedor e-mail que eu recebi um dia desses)<br /></span></span><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">O prof. Andrew Oitke publicou o seu polémico livro «Mental Obesity», que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;"><span style="background-color: rgb(153, 255, 153);">Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»</span> </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas. </span></span> </p> <p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.</span></span> </p> <p style="text-align: justify;"><span style="background-color: rgb(255, 204, 255);font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema. </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;"><span style="background-color: rgb(153, 255, 255);">Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»</span> </span></span> </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;"><span style="text-decoration: underline;">O problema central está na família e na escola.</span> </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate.</span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;"><span style="background-color: rgb(255, 255, 153);">Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas.</span> </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: rgb(255, 204, 153);font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.» </span></span> </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os Abutres", afirma: </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;"><span style="background-color: rgb(204, 204, 255);">«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas.</span> </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: rgb(153, 153, 255);font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.» </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para <span style="text-decoration: underline;">se centrarem apenas no lado polémico e chocante. </span></span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;"><span style="background-color: rgb(255, 255, 102);">«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»</span> </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura. </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;"><span style="background-color: rgb(255, 204, 153);">«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.</span> </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy. </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve. </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê. </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».</span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras. </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. </span></span> </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: rgb(255, 102, 102);font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia.</span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: rgb(255, 102, 102);font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo. </span></span> </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam. </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">É só uma questão de obesidade. </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;"><span style="text-decoration: underline;">O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.</span> </span></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. </span></span> </p><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:medium;" ><span style="font-size:14pt;">Precisa sobretudo de dieta mental.»</span></span></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-10343847668809796642010-08-25T00:09:00.003-03:002010-08-26T11:33:54.443-03:00A vil (masculinidade?) de um misógino<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/THSdSJ-qceI/AAAAAAAAAJY/cy51T_BneCQ/s1600/casal-brigando-300x218_thumb%5B2%5D.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 261px; height: 193px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/THSdSJ-qceI/AAAAAAAAAJY/cy51T_BneCQ/s400/casal-brigando-300x218_thumb%5B2%5D.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5509201179422912994" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Frente a um homem, uma mulher não merece ser hostilizada e tratada como algo abjeto. Um juízo de ponderação atestaria a superioridade intelectiva de uma mulher diante dele. Por que, então, um homem cunha sua malfadada e doentia personalidade de uma forma que, além de degradar a ele próprio, se transmuda no que lhe é subserviente, se revigorando com a dor de quem se propôs a estar ao seu lado?<br /><br />Por parecer patético, vou me furtar de usar aqueles clichês que, muitas vezes, vociferam aos quatro ventos, como: as mulheres são maravilhosas, fantásticas, deliciosas, saborosoas...(Ah, mas é uma verdade, você não acha?). Nesse sentido, portanto, a misóginia me parece ser um contraponto. Só um burro e idiota trataria mal ao que é bom.<br /><br />Por desprezar esse tipo de (homem?) e sua incapacitante falta de hombridade, às vezes chego a pensar que esses caras tem uma orientação sexual diferente e ficam do lado do muro onde as mulheres não vão.<br /><br />Vamos pensar em uma garota de programa, ok? Como qualquer mulher, independente da sua condição, ela tem sentimentos. Considere o fato de que Deus não lhe deu o dom da onisciência e, por isso, é pouco provável, senão impossível, saber as reais motivações que a levaram àquela vida. O ato sexual, nesse contexto, é despido de qualquer sentimento verdadeiro, e o homem, mais do que ninguém, deveria saber disso.<br /><br />Um julgamento precipitado, externado através de contudentes e dolorosas palavras, as quais intumecem o espririto depois de uma hemórragia moral, bem como as agressões físicas levadas a cabo no erguer do punho, é algo covarde de se fazer a uma mulher, independente de quem ela seja.<br /><br />Não se desmerece uma mulher pelo simples fato de enxergar nela sua mais latente falta de caráter, substrato de um delírio crônico e contumaz.<br /><br />Misóginos são monstros e merecem ser exemplarmente punidos para que possa servir de exemplo.<br /><br /></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-64882615110713225522010-08-09T01:40:00.013-03:002011-03-01T09:23:51.181-03:00Por que sou contra o aborto<a href="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TF-JM7p3kGI/AAAAAAAAAH0/zqYQGk3Z45M/s1600/images.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503268124934770786" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TF-JM7p3kGI/AAAAAAAAAH0/zqYQGk3Z45M/s400/images.jpeg" style="cursor: pointer; display: block; height: 234px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 216px;" /></a><span style="font-style: italic;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">Mamãe? Por que você fez isso comigo? Por que você me tirou a possibilidade de, tão somente, existir e me tornar um ser humano? Nunca quis seu amor, até porque ele nunca existiu. Tenha certeza de que eu jamais a obrigaria a nutrir tal sentimento por mim. No entanto, saiba que a recíproca, acaso fosse possível, seria verdadeira. Se você revisse sua fria e desumana posição em relação a mim, gostaria que você me desse a chance de viver. Nada mais! Você está me tirando o que Deus me deu. Isto é certo? Você quebrou o voto de confiança que Seu criador a concedeu. Você me tirou o que nunca foi tirando de você. Como você é indigna, mãe! Deus a escolheu para ser o instrumento de algo tão belo, e você não honrou com esse Seu propósito. Considerando sua deprimente personalidade, é bem provável que eu desça por uma privada imunda de uma clínica clandestina de fundo de quintal, indo parar na minha futura casa: um esgoto incrivelmente sujo e pestilento! A única coisa que eu tenho a desejar a você, se isso vier a acontecer algum dia, é que o remorso tome seu coração e corroa toda a sua alma como o ácido mais corrosivo do mundo. Lamento que você seja assim.</span></div><span style="font-style: italic;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;">O que um embrião humano, a ponto de sucumbir a um aborto, não seria capaz de dizer a sua genitora? Imagino que não seriam as palavras mais doces do mundo. Pelo menos essa seria a minha postura, acaso minha existência fosse inviabilizada contra a minha vontade. Não seria hipócrita de dizer o contrário. Se tivesse a oportunidade, peticionaria a Deus para que descesse o mais sádico dos castigos sobre aquela pessoa. A latente e necessária capacidade de perdoar, dentro de tal contexto, demandaria forças incrivelmente sobre-humanaas. Sinceramente, desconfio estar aquém de tal capacidade.</div><span style="font-style: italic;"><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TF-KftO-noI/AAAAAAAAAIE/r4KLYVHWdMc/s1600/adriloaz.aborto.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503269546993032834" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TF-KftO-noI/AAAAAAAAAIE/r4KLYVHWdMc/s400/adriloaz.aborto.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 331px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a></div><br />
</span><div style="text-align: justify;">Sempre fui a favor da liberdade sexual de uma mulher, independentemente de seu comportamento em relação ao sexo ser promiscuo ou não. Se elas são mais saídinhas ou mais comportadas, é algo que vai dizer respeito tão somente a elas. Uma mulher é livre para fazer sexo com quer que seja, esteja ela bêbada, drogada ou lúcida, desde que partamos do princípio de que ela não foi forçada a usar tais coisas. No entanto, é cediça a opinião de que sexo irresponsável acarreta conseqüências. Uma gestação não programada é uma delas. No entanto, reitero que você perceba que ninguém age conduzido(a) por um engano. É intolerável que uma futura mamãe busque, a todo custo, se despojar dessa sua condição. Afrontar a Deus não me parece ser uma decisão acertada e, muito menos, inteligente. Quando a ira vem do Alto é complicado.</div><span style="font-style: italic;"><br />
</span><div style="text-align: justify;">Por fim, não vou me estender no assunto da gestação decorrente de estupro ou abuso sexual em qualquer contexto, bem como uso de células tronco embrionárias, concebidas pelo método da fertilização in vitro, pois acho que, pelo menos nesse tocante, os casos que vierem a acontecer devem ser ponderados com muita cautela. Pelo menos nesse último caso, só quero dizer que um embrião humano jamais perderá essa sua condição sob o argumento de que não ocorreu nidação. Um óvulo fecundado por um espermatozóide está sob tutela divina, e interceder nisso é um ato tão imbecil, desumano e vil, quanto perigoso.</div><span style="font-style: italic;"><br />
</span>Forte abraço.<br />
<br />
<object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ZnVgtnLxAsI&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/ZnVgtnLxAsI&hl=pt_BR&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br />
<br />
<script src="http://www.ocioso.com.br/trocalinks.php?id=551568&cor=1100FF&face=Arial&px=9&imgsz=80&nlinks=5&borda=1&bgc=ffffff" type="text/javascript">
</script>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-64829491108841370422010-07-03T23:00:00.008-03:002010-07-04T00:25:59.656-03:00Um Profeta (Un Prophète - 2009) - Há recompensa no crime?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC_7SoP8jtI/AAAAAAAAAHc/7jfZy0QpCWw/s1600/Images_crime_faixa.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 247px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC_7SoP8jtI/AAAAAAAAAHc/7jfZy0QpCWw/s400/Images_crime_faixa.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489882768248442578" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Seria aceitável que, moralmente falando, nos permitissemos conduzir a inconsistente e corrosiva degradação de nossa personalidade, nos deixando influenciar a ponto de sermos guiados pelas tenebrosas sendas do crime? Meu Código de Moral e Princípios (não escrito) aponta isso como um atestado de incapacidade, burrice e ingenuidade. Se um criminoso não terminar sua infame existência tombando em uma vala, vai terminar atrás das grades. A estrada de quem coleciona inimigos só se bifurca para estes dois lados. Um atalho implicaria medo e anonimato perpétuos. É bom viver assim? Perguntem a Juan Carlos Ramirez Abadía.<br /><br />Em nível de Brasil, ainda é possível que possamos ganhar algum dinheiro honestamente e, quem sabe, atingir uma confortável estabilidade financeira. Pode ser que demore um pouco, mas é bem mais interessante. Se não roubamos, matamos ou viciamos quem quer que seja, a forma como nos conduzimos em nossas vidas e gastamos nosso dinheiro só dirá respeito a nós mesmos. Poderemos estufar o peito e dizer: “Sou uma pessoa digna. Não devo nada a ninguém. Tudo o que tenho foi à custa de muito trabalho honesto”. Meu modelo de exemplo é uma pessoa que atenda a esses atributos.<br /><br /><div style="text-align: justify;">Não vou pormenorizar e, muito menos, classificar modalidades de criminosos, pois esse não é o propósito do presente <span style="font-style: italic;">post</span>. Tudo o que disse até agora foi para servir de introito a um comentário de um filme que acabei de ver. O nome do filme é Um Profeta (Un Prophète – 2009). Dirigida por Jacques Audiard, a película nos conduz ao onírico pesadelo de quem vive atrás das grades. Aucunhada de "Carandirú Francês" a pelicula de Jacques Audiard, ao que me parece, foi injustamente taxada. Hector Babenco, com toda sua prepotência argentina, perto do diretor francês, é menor que uma formiga. No meu ponto de vista, a adaptação do romance de Dráuzio Varela não está à altura do livro. É bem verdade que Carandirú é um filme realista, mas um comparativo seria uma injustição com o filme francês.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Um Profeta tem um argumento bem mais consistente e, via de consequencia, um roteiro bem mais trabalhado, brilhantemente trabalhado pelas mãos do próprio diretor e de Thomas Bidegain. O filme não glamouriza a vida atrás das grades, mas trata, ainda que paradoxalmente, de forma imparcial e explicita, a importância de se seguir regras em um sistema que vive à margem de uma sociedade legalmente constituida, onde, achamos por bem, fechar os olhos.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">O que eu posso dizer sobre o filme? Primeiro, uma breve sinopse: El Djebena, cujo papel ficou a cargo do talentoso Tahar Rahim, é um jovem de ascendência árabe que vai cumprir pena em uma penitenciária francesa. Chegando lá, ele logo demonstra sinais de fraqueza, o que o leva a cair nas graças de César Luciani, um máfioso corso interpretado pelo brilhante Niel Arestrup, espécie de manda chuva dentro do presídio. Como uma espécie de pau mandado, ele é contratado para um serviço, onde seu pagamento será, simplemente, a preservação da sua vida. A recusa significa morte. Seguindo-se a isso, toda a linearidade do filme seguirá embasada em como ele se portará diante de outros serviços feitos a mando do mafioso. O final, em que pese o clichê, é enigmático e deixa alguma coisa no ar.<br /><br />O título do filme, o qual designa o personagem princípal (de ascendênia árabe, não esqueçam), é uma clara metáfora a Maormé, onde o presídio viria a ser a montanha, além de haver, em uma clara alusão ao alcorão, uma entidade que lhe sussurra coisas, como o suposto anjo visto pelo ícone mulçumano, o fazendo crer que tais palavras serviriam para ele, de alguma forma, redimir o mundo. Só faltou El Djabena ser epiléptico. Aí era demais, não era? Mesmo assim, o personagem era chegado em umas guloseimas ilegais, o que pode, de longe, ter algum paralelo com visões suspeitas. Há, leiam o interessante Versos Satânicos, de Salman Rushdie, uma critica sinica e explicita à religião islâmica. Eu o estou lendo e, até onde li, sei que merece uma indicação.<br /><br />Encerrando, as demais atuações do filme são tão inigualáveis quanto convicentes, além de montagem, ediçao, fotográfia e os demais qualificativos já apontados, simplesmente ótimos. De todos os indicados ao Oscar 2010 de melhor filme estrangeiro, esse foi o primeiro que eu assisti. Qundo assistir o filme do conterrâneo de Babenco direi se estava à altura ou não de Um Profeta, mas sei que, por ser muito pouco provável, dificilmente as pessoas dirão que ele é melhor.<br /><br />Ao assistir Um Profeta a gente entende e tem certeza que o bom cinema europeu, de um modo geral, tem uma estética diferenciada, bem longe filmes comérciais americanos, pelo menos em sua grande maioria.<br /><br /><object width="448" height="277"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/CoiJLJHW7RM&hl=pt_BR&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/CoiJLJHW7RM&hl=pt_BR&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="448" height="277"></embed></object><br /></div><br /></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-87127357264653838362010-07-01T20:35:00.017-03:002010-07-05T01:57:26.372-03:00Bíblia de Genebra: Uma Tradução Perdida noTempo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC00-QStbHI/AAAAAAAAAFw/ZRFdbWh9eX4/s1600/A_BIBLE_geneva_bible.324170142.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 254px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC00-QStbHI/AAAAAAAAAFw/ZRFdbWh9eX4/s400/A_BIBLE_geneva_bible.324170142.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489101764964478066" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Talvez você, como eu, tenha assistido ao excelente filme <span style="font-style: italic;">The Book of Eli </span>e se deparado com a famosa Bíblia chamada Versão Rei Jaime (King James Version), mas pouquissimas pessoas sabem que esta Bíblia teve uma precursora e, muito menos, que ela se chama Bíblia de Genebra. À época do seu lançamento, em 1560, ela logo se tornou um <span style="font-style: italic;">best-seller, </span>devido a seu tamanho e à notória facilidade em manuseá-la, bem como a sua exatidão textual. Diferente daqueles modelos pesadões que repousavam nos atris das igrejas da Ídade Média que, a bem da verdade, serviam mais de enfeite do que para qualquer outra coisa, a Bíblia de Genebra caiu logo no gosto de famosos dramaturgos, como Shakespear e Marlowe, servindo, inclusive, de referência para citações em seus textos.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC01oCT2TsI/AAAAAAAAAF4/kD5ubzonNcQ/s1600/Geneva+Bible.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 301px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC01oCT2TsI/AAAAAAAAAF4/kD5ubzonNcQ/s400/Geneva+Bible.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489102482765663938" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Idealizada por um grupo de refugiados protestantes ingleses e patrocinada pela burguesia protestante da época, a Bíblia de Genebra teve sua semente plantada, por óbvio, na Suíça. Acolhidos pela comunidade protestante daquele país, os ingleses buscavam fugir de ferrenha perseguição perpetrada pela rainha católica, Maria Tudor. Com um parque gráfico já bem estabelecido e um elevado interesse na leitura da Bíblia, os visionários protestantes ingleses iniciaram sua produção.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC08RBLt_DI/AAAAAAAAAGA/5Z5IOs9HJRI/s1600/geneva-bible-2.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 310px; height: 400px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC08RBLt_DI/AAAAAAAAAGA/5Z5IOs9HJRI/s400/geneva-bible-2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489109783907531826" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Confesso que falhei na tentativa de buscar uma correlação entre a fuga dos protestante ingleses para a Suíça e a fatídica noite de São Bartolomeu. Ícone e marco maior da intolerância religiosa na Europa, aquela noite foi uma página manchada de sangue na História Francesa, onde quase cem mil huguenotes (protestantes franceses) foram mortos nas ruas de Paris e, logo depois, emoutras cidades francesas. O que pode ter acontecido é que a influência dos protestantes ingleses junto à burguesia mercantil européia os tenha alertado e, consequentemente, trilhado por um caminho mais seguro. A iminente concretização de um maciço massacre na França, que, de fato, aconteceu, poderia gerar temor e receio, aos ingleses, de que tal modelo pudesse ser seguido à risca pela, então monarca, Rainha Maria, conhecida pela sua ira doentia aos protestantes e o seu método peculiar de diálogo. Mas, e isto fique bem claro, é só o que eu penso. Talvez a idéia seja pertinente, talvez não.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC09aZrhacI/AAAAAAAAAGI/K0Lu27X6P0U/s1600/blogue-guerras-santas-300px-massacre_saint_barthelemy1.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 315px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC09aZrhacI/AAAAAAAAAGI/K0Lu27X6P0U/s400/blogue-guerras-santas-300px-massacre_saint_barthelemy1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489111044613827010" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Traduzida para o inglês por William Whittingham e seus assistentes, a Biblía logo tornou-se popular na Inglaterra e na Escócia, sendo levada, algum tempo depois, a diversas colônias britânicas espalhadas pelo mundo. A Bíblia de Genebra foi a primeira Bíblia escrita no idioma inglês a usar um método com o qual, até hoje, o mundo inteiro está bastante familiarizado: a divisão numerada do seu texto em versículos. Somando-se a tudo isso, ela foi a primeira a implementar a utilização de títulos corridos e o uso de palavras chave para facilitar a busca de uma passagem especifica, bem como o uso de gravuras, prefácios, mapas, tabelas genealógicas e até uma seção de incentivo à leitura diária da Bíblia. Além do mais, o sentido original hebráico de algumas palavras foram conservados na Bíblia de Genebra como, por exemplo, o nome de Deus, Jeová.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC09_4FTZoI/AAAAAAAAAGQ/e4dgF_nS3SY/s1600/GenevaBibleArk.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 378px; height: 267px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC09_4FTZoI/AAAAAAAAAGQ/e4dgF_nS3SY/s400/GenevaBibleArk.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489111688430184066" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Como não poderia deixar de ser, a tradução encontrou terreno fértil em polemizar algums aspectos, mas um, em particular, sobressaiu-se mais que os demais. A Bíblia de Genebra trazia, ao longo do seu texto, notas márginais que, segundo seus idealizadores, serviam ao próposito de facilitar o entendimetnos dos leitores, haja vista a Bíblia trazer, segundo eles, algumas passagens de díficil entendimento. As notas marginais não eram novidade alguma, pois Tyndale, vinte e seis anos antes da publicação da primeira edição da Bíblia de Genebra, já as havia usado. A polêmica foi apontada, sobretudo, pelo fato de tais notas serem apontadas como deturpadoras e insidiosas. A mais suspeita e conhecida voz a levantar-se contra elas foi o Rei Jaime I, apontando-as como imparciais e incorretas. Não era para menos! A Bíblia de Genebra questionava o "direito divino" dos reis.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC0_VC--rzI/AAAAAAAAAGY/ldx2kOYZ9Oc/s1600/GenevaBibleNTTitlePage800h.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 280px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC0_VC--rzI/AAAAAAAAAGY/ldx2kOYZ9Oc/s400/GenevaBibleNTTitlePage800h.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489113151645331250" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Em retaliação, o Rei Jaime arquitetou uma nova tradução, acreditando, piamente, que, com ela a Inglaterra se veria livre, para sempre, da Bíblia de Genebra. O maior entrave enfrentado pela Versão Rei Jaime pela sua aceitação no século 17 foi a contínua popularidade e aceitação da Bíblia de Genebra. Depois de se tornar a Bíblia oficial da Escócia, muitas edições ainda continuaram a ser públicadas até 1644.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC1B0_O2WhI/AAAAAAAAAGg/3kD4NKEedEo/s1600/purgenevabiblelrg.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 337px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC1B0_O2WhI/AAAAAAAAAGg/3kD4NKEedEo/s400/purgenevabiblelrg.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489115899417221650" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Mais que qualquer outra tradução inglesa, a versão traduzida pelo Rei Jaime deu sinais de patente hipócrisia, quando historiadores, ao analisá-la, perceberam que ela, mais que qualquer outra, foi influenciada pela versão de Genebra, a exemplo de algumas frases como "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade" e "Salomão, em toda a sua glória". (Eclesiastes 12:1 e Mateus 6:29, respectivamente.)<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC1DFBf2jTI/AAAAAAAAAGw/17ubatsbAUw/s1600/image.php.jpeg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 237px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TC1DFBf2jTI/AAAAAAAAAGw/17ubatsbAUw/s400/image.php.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489117274414943538" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Mesmo esquecida, a Bíblia de Genebra deixou consolidada sua marca no coração daqueles que amam a palavra de Deus, a estudam e seguem seus preceitos, vinculados em uma inabalável fé Naquele que os amou tanto, a ponto de dar Seu único filho em sacrifício.<br /></div><br />Abraços.<br /><br />P.S. - Se gostou, comente por favorPablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-80474043102944604012010-06-30T18:15:00.004-03:002010-06-30T20:50:30.732-03:00Você tem TOC?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCvEnSyHv3I/AAAAAAAAAFo/m8qygiagh2U/s1600/73336337.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 259px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCvEnSyHv3I/AAAAAAAAAFo/m8qygiagh2U/s400/73336337.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488696750217084786" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Eu tenho. Se você fizer uma varredura em sua forma de pensar, agir ou comportar-se em seu dia a dia, dentro do seu convívio social, é bem provável que você também o tenha. Se você tem uma obsessão, a qual deve ser atenuada por um comportamento compulsivo, seja bem vindo(a) ao clube. Você é portador(a) do quarto maior e mais frequente transtorno psiquiátrico diagnosticado pela literatura médica. E, além do mais, pode acreditar: o negócio é mais natural do que você pensa. Por isso, pode ficar tranquilo, pois você não vai sair na rua, enquanto as pessoas a chamam de louca e atiram pedras em você.<br /><br />Os tratamentos restrigem-se ao que eles chamam de terápia cognitivo-comportamental, inibidores de recaptação de serotonina e inibidores seletivos de recaptação de serotonina, neurotransmissor (molécula responsável pela comunicação entre os nossos neurônios) que é responsável pelos nossos mais diversos impulsos nervosos e que contribui, em muito, para o agravamento do TOC.<br /><br />Dentre os sintomas estudados, os que apresentam uma pior resposta ao tratamento, ministrado isolada ou conjuntamente, são os pensamentos de conotação sexual/religiosa e o colecionismo (hábito irracional em se guardar e acumular coisas inúteis e imprestáveis como jornais velhos, cartões telefônicos usados, sapatos velhos, meias furadas e etc.). No caso do colecionismo, a resistência ao tratamento foi apontado ao aparente e anômalo conforto que seus pacientes tem em se entregar a esse hábito de gosto dúvidoso. Além desses, os mais váriados sintomas podem mostrar-se, acaso seja apontado, como dito, a uma compulsão decorrente de uma obsessão. A sindrome de Tourette, mais conhecida como os "tiques" associados ao TOC, também está dentro do campo de estudo.<br /><br />Em meu caso particular, confesso que estou mais na área dos pensamentos, os quais são, na maioria dos casos, inconfessáveis, além de ter um problema sério com o número sete e seus mútltiplos, os quais devem estar associados, na maioria das vezes, a tudo o que eu faço, mas não é nada sério e, às vezes, eu consigo mantê-lo sob controle (mesmo sob controle, a conotação patólogica da doença não é perdida, mas tão somente amainada). Tenho também uma propulsão à higiene, a limpeza e a ordem, mas, nesse caso, não é tanto pelo lado patólogico da doença, e sim por achar que minha vida será bem melhor com esses hábitos. Além do mais, não é nada radical, além de não provocar desconforto a mim, aos meus familiares e amigos, os quais são apontados como reflexos indiretos do TOC.<br /><br />Eu não estou aqui levantando a bandeira do TOC que é, sim, uma doença e é capaz de provocar dor a quem o é portador. Não é bom sentir-se refém de sí próprio, aprisionado a algo que pode torná-lo incapacitado a um progresso espiritual e matérial, tornando-o inviabilizado a um relacionamento afetivo, amistoso e amoroso. Se o TOC for mantido sob controle, ótimo; se não, existem médicos e tratamentos para isso.<br /><br />Fui.<br /><br />Abraço.<br /></div><br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/6l770_Hvh24&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/6l770_Hvh24&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-67895421952984488632010-06-28T20:56:00.003-03:002010-06-28T21:52:15.705-03:00A perniciosa pseudo-cultura do Bullying<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TClDaMWmjWI/AAAAAAAAAFg/ZbW6Y38PwQ0/s1600/bully.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 275px; height: 287px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TClDaMWmjWI/AAAAAAAAAFg/ZbW6Y38PwQ0/s400/bully.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487991738199346530" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">O que motiva uma pessoa, aparentemente racional, a sobrepujar outra, a qual lhe é, sob algum aspecto, inferior? Como o mundo seria melhor se não tivessemos comportamentos similares ao mais latente catalisador da covardia, concebido em sua mais crua e repulsiva forma. O lado negro da imperfeição humana a serviço da dor inflingida a quem deveriamos amar: o nosso próximo.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Nosso primeiro contato com o Bullyng se dá na escola, onde, no papel de vítima, deveriamos ser preservados. Nem sempre o papel de nossos orientadores educacionais é otimizado nesse sentido. O contrário disso, infelizmente, é mais rotineiro do que supunhamos. Muitas vezes estamos frente a inescrupulosos profissionais, chamados professores, que, aproveitando-se dessa sua condição, orquestram a degradação de uma criança.<br /><br />A criança é uma aliteração hereditária de seus próprios pais. O que elas levam ao seu convívio social, desde a sua tenra infância, é reflexo do que elas aprendem dentro de seus próprios lares e, somando-se a isso, sua carga genética contribui, em muito, para a má formação de seu caráter. Diante desse último aspecto, o que deveria ser contornado é, não raras vezes, estimulado. A doutrina de que a vitoria se dá através da força, e não da pacificação, onde as diferenças devem se respeitadas, é tão útopica quanto real. Goebbels disse que uma mentira, repetida mil vezes, se torna verdade.<br /><br />Enveredando pelo subjetivismo, o que nos é intímo, jamais, por mais que nos esforçemos, atenderemos ao mais inato modelo de perfeição. Sempre estaremos em uma zona intermediária de força e da vulnerábilidade.<br /><br />Dentro de um contexto belico, quantas guerras não são diariamente deflagradas em uma contraposição subserviente a uma das mais belas virtudes: o altruísmo. Afinal, Bullyng não é restrito apenas à escola, onde xingar, bater, difamar e atirar lixeiras vazias na cabeça dos outros é comum, tendo muitas vezes, professores como cúmplices. Matar também é valido como sinônimo. Se centenas de milhares de civis inocentes devem morrer para que outros fiquem mais ricos, que morram então! (Essa é a crença!). Os israelenses são peritos nessa arte. Ligamos nossa caixinha de raios catódicos e nos deparamos com criancinhas chorando ao lado dos cadáveres destroçados dos seus pais, como se isso fosse a coisa mais natural do mundo.<br /><br />Às vezes me pergunto qual é a margem de tolerância de Deus. Espero, sinceramente, que, quando ela se esgotar, eu não esteja mais nesse mundo. Será o dia em que a humanidade entenderá, na prática e de uma vez por todas, o que é justiça.<br /><br />Abração.<br /><br /><br /><br /></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-87863440282717924912010-06-27T01:14:00.012-03:002010-06-27T05:02:34.447-03:00O mal da eutanásia é a devassidão moral<div style="text-align: justify;">Algum ser humano, em seu juízo perfeito, não importando sua condição, é capaz de optar por viver ou morrer? Reflita! Na última sexta feira, a Corte Fedral de Justiça da Alemanha ergueu uma bandeira onde, creio eu, eles acharam por bem não estampar a suástica em seu centro, talvez para não dar muito na vista.<br /><br />Sob um manto de uma falaciosa, estúpida e imbecil decisão, o referido órgão brindou o mundo e a humanidade, santificando e abençoando, com o que eles chamam de "eutánasia passiva". Isso significa dizer, meu caro amigo, que se algum dia eu me tornar cidadão alemão e for acometido de, quem sabe, uma doença terminal ou sofrer um grave acidente, e precisar ser mantido vivo por uma parafernalha médica, bem como passar a considerar, por causa disso, que minha existência passou a ser indigna, eu vou, veja bem, poder MORRER, tendo meu algoz particular, legalmente instituido, para me dar uma forcinha.<br /><br />Óbviamente estamos falando de uma curiosa e peculiar fusão de suicído com assassinato. Usei, no primeiro parágrafo, a expressão "juízo perfeito", mas nem o "imperfeito", travestido de uma notória e patente confusão mental, pode servir de subsidio para essa desgraça. Se o mundo passar a achar isso bonitinho ou interessante, o apocalipse está mais próximo do que eu julgava estar.<br /><br />Nunca perca de vista que estamos falando de nosso bem mais precioso, primordial sob todos os aspectos. Depois dele, tudo, absolutamente tudo, em nossa vida é meremente secundário. Jurisdicionalmente tutelada por Deus, a vida está sob julgo Divino. Não nos cabe qualquer margem de escolha ou ponderação acerca da sua viabilidade, ou não, de ser mantida e preservada, não importando o contexto. Só Ele pode conceder; só Ele é capaz de retirar.<br /><br />Não tomemos como exemplo os célebres e famosos casos de Ramóm Sampedero, cuja biografia foi brilhantemente retratada no filme Mar Adentro, e de Terri Schiavo, cujo histórico médico apontava para um comprometimento de suas faculdades mentais decorrentes de uma atrofia cerebral e um ataque cardiaco proporcionados por anos e mais anos de anorexia e bulimia. Muito pelo contrário. Esqueçam isso. Isso é a mais covarde e desonrosa fuga que um ser humano pode empreender. Uma afronta a Deus.<br /><br />Pensem em Jean-Dominique Bauby, o jornalista francês que, mais do que ninguém, levantou a bandeira da vida através da sua autobiográfia intitulada O Escafandro e a Borboleta, onde ele nos mostrou o quão belo e poético é, simplemente, estar vivo. Acometido de um AVC e vitimado pela chamada Sindrome do Encarceramento, suas faculdades mentais permaneceram plenas e preservadas. Bauby perdeu todos os movimentos de seu corpo, à exceção da musculatura de sua palpebra esquerda e, através de um método criado por sua fonoaudióloga, ele conseguiu "ditar" seu livro, letra por letra, através, tão somente, do movimento desse seu órgão. O grande e inesquecível Bauby nos deixou, vitimado por uma pneumonia, dez dias após o lançamentos do seu livro.<br /><br />Pensem nisso!<br /><br />Abraço.<br /><br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/sQuMsz480xk&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/sQuMsz480xk&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br /><br /><br /></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-85951869859371933412010-06-25T23:44:00.005-03:002010-06-26T01:12:39.695-03:00Por que nosso governo atual não é legal<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCV90rUuCTI/AAAAAAAAAFY/yZ79-Ajsnvs/s1600/PT1.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCV90rUuCTI/AAAAAAAAAFY/yZ79-Ajsnvs/s400/PT1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486930064957114674" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Na tentativa de encontrar um eufemismo para filho da puta, canalha e escroto, cheguei a uma desagradável conclusão: ou não existe, ou meu vocabulário é vergonhosamente restrito. Não vou qualificar tais adjetivos a X ou Y, mas simplesmente dizer que, no mais inexpugnável recesso do meu caráter que, aliás, é a minha melhor qualidade, hoje me sinto traido pelos meus concidadãos pois, pelo menos na teoria, ainda somos titulares plenos da soberania democrática de nosso país.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><div style="text-align: justify;">Não quero parecer demagógico ou ficar cantarolando as notas de um disco arranhado, mas não custa nada reiterarmos o fato de que somos vitimados por uma das mais extorsivas cargas tributárias impostas a países emergentes (aí, sim, temos um eufemismo para países fudidos).<br /><br />Diante de tudo isso, o que você teria a dizer de um governo que a, todo custo, às vesperas do pleito eleitoral, quer parecer bonzinho ao dar um reajuste de pouco mais de 7% a aposentados e pensionistas, pessoas que passaram suas vidas trabalhando para custear o papel higiênico que nossos legisladores e governantes usam para esfregar em seus respectivos traseiros? Não estou querendo dizer que, e isso fique bem claro, o reajuste devesse ser maior ou menor, pois não sou a pessoa mais indicada para analisar esses dados, mas que a noticia fosse dada com neutralidade, haja vista seu caráter, nada mais nada menos, obrigatório.<br /><br />Pessoal, nossa segurança pública está caótica, com as drogas imperando na mais absoluta violência e desordem. Nossos irmãos trabalhadores não têm o que dar de comer aos seus próprios filhos. Eles estão morrendo em filas de hospitais depois de pagarem, por cada ano de suas vidas, quase cinco meses de impostos, sendo tratados como insetos. Essas pessoas nada mais nada menos do que meros peixinhos vitimados por uma involuntária ignorância alimentada pelo governo que, com sua vara de perscar, os alimenta com uma isca chamada bolsa-família.<br /><br />Nossa questão ambiental está critica. O que será de nós quando não mais tivermos a floresta amazônica, o pulmão do nosso planeta? Nosso Seinfield barbudo e de lingua presa comparou a questão ambiental a um exame de prostata, pois, para ele, nem uma coisa nem outra dá para ficar virgem a vida toda. Significa dizer que, cedo ou tarde, eles vão enfiar o dedo no cu da gente. Então, se é para enfiar, que enfiem logo de uma vez. Parabéns! Foi esse homem que mandou na gente por oito anos, chefiando pagadores de mensalão e guardadores de dinheiro em cueca.<br /><br />Ao contrário do que, talvez, você esteja pensando, não tenho orientação politica, nem partidária. Isso significa dizer que eu não voltaria nem mesmo no Tubarão Serra que, na imprensa de um modo geral, o qualifica como um conhecido assecla do senhor FHC. Este aí, por sinal e, para efeito de curiosidade, foi um dos relatores de nossa constituinte. O então senador FHC , gozando de toda influência e prestigio de que dispunha, tentou emplacar uma proposta redacional na nossa constituição onde se instaurava o parlamentarismo em nosso país, sem nem mesmo nos submetermos àquele plebiscito realizado no dia 21 de abril de 1993. Até a votação no plenário ele tentou dificultar. Para resumir, acaso isso tivesse vingado, seria dizer o mesmo que, em um episódio recente de nossa história, nós teriamos nossa chefia de governo nas mãos de um senhor engraçadinho que atendia pela alcunha de Severino Cavalcanti. Lamentável, não? Esse aí, com você sabe, também tomou conta da gente por oito anos.<br /><br />Resumindo, quero encerrar dizendo que, não hoje, mas em um futuro próximo, talvez a minha ou, quem sabe, a sua geração, haverá de encontrar e plantar, onde quer que ela esteja, uma semente chamada esperança, a qual deve estar esquecida em algum lugar, simplesmente esperando para ser encontrada.<br /><br />P.S. - Desculpem os palavrões.<br /></div></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-82329048971991128502010-06-23T17:02:00.013-03:002010-06-28T03:34:14.479-03:00O túnel rodoviário mais comprido do mudo<div style="text-align: justify;">Já imaginou pegar seu automóvel e passar por um túnel, tendo a mais absoluta certeza de que há, nada mais nada menos, mil metros de montanha acima de sua cabeça? Com seus 24,5 quilômetros de extensão, é exatemente essa a sensação que o Túnel Laerdal, o túnel rodoviário mais comprido do mundo, vai lhe proporcionar.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJo8YNRn0I/AAAAAAAAAEw/vLJiZiMFH_k/s1600/Laerdalstunnelen.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 321px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJo8YNRn0I/AAAAAAAAAEw/vLJiZiMFH_k/s400/Laerdalstunnelen.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486062682590256962" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Localizado em um importante trecho na principal via entre as duas maiores cidades da Noruega, Oslo (a capital, no leste) e Bergen (na costa oeste), o túnel impressiona pela sua imponência e tamanho. Em vista da impossiblidade de trafegar por outras estradas montanhosas que ligam as duas cidades, em vista do tempo ruím e da neve em algumas épocas do ano, o parlamento norueguês aprovou a construção de uma nova rodovia, cujo projeto contemplária a construção de um túnel localizado entre os povoados de Aurland e Laerdal. Após cinco anos de incessante trabalho, o túnel foi inaugurado em 2000.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJpe11d2cI/AAAAAAAAAFI/81wd4oidFrE/s1600/z6768559X.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 262px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJpe11d2cI/AAAAAAAAAFI/81wd4oidFrE/s400/z6768559X.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486063274659011010" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">3 equipes de trabalho empenharam-se na construção do Túnel de Laerdal. Cada uma das equipes posicionou-se em um dos extremos do túnel, enquanto uma terceira ficava responsável pelo duto de ventilação, com mais de 2 quilômetros de comprimento, e que se liga ao túnel a 6,5 quilômetros da entrada de Laerdal. Para que soubessem o ponto de partida exato de cada equipe, os trabalhadores se orientavam por GPS, além de feixes de "laser", os quais guiavam as sondas de perfuração e encontravam o local exato onde os explosivos deveriam ser posicionados, além de guiar a direção das escavações.<br /><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJpWBpFt0I/AAAAAAAAAFA/4knQRWOxLag/s1600/tunel-laerdal-02.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 266px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJpWBpFt0I/AAAAAAAAAFA/4knQRWOxLag/s400/tunel-laerdal-02.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486063123209500482" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">100 pontos de perfuração, com mais de 5 metros cubicos cada um, foram recheados com 500 quilos de explosivos, o que resultou em 500 metros cúbicos de cascalho, removidos por carretas e scanias. Após as detonações, era necessário, para que o trabalho pudesse recomeçar, que as paredes e o teto fossem escorados por parafusos de aço compridos, além de ter toda a superficie coberta por concreto jateado de fibrocimento. Depois de um custo aproximado de 120 milhões de dólares e um desvio de mais ou menos 50 centimetros, as duas equipes se encontraram em setembro de 1999 e, a partir daí, depois de pouco mais de um ano, o túnel foi inaugurado.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJpNGe_IpI/AAAAAAAAAE4/JTEdsHmQRak/s1600/lc3a6rdalstunnelen.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJpNGe_IpI/AAAAAAAAAE4/JTEdsHmQRak/s400/lc3a6rdalstunnelen.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486062969890480786" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Para que os vinte minutos de travessia do Túnel Laerdal pudessem se tornar agradáveis, era necessário um eficiente sistema de ventilação. Tendo isso em mente, seus idealizadores projetaram um duto de ventilação de 2 quilômetros de comprimento, com saída para um vale, funcionando como um verdadeiro tubo de descarga. O ar fresco entra pelas duas extremidades e o ar poluído é sugado para fora através do duto. Dotado de dois ventiladores super potentes, o duto de ventilação pode aumentar o fluxo de ar quando o mesmo estiver muito poluído. Como o duto contemplava apenas o menor trecho do túnel, o lado de Laerdal, algo precisava ser feito em relação ao lado de Aurland. Para isso, foram instalados 32 ventiladores menores de empuxo no teto do túnel, com o propósito de aurmentar o fluxo de ar que sai pelo duto.<br /><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJoyckDyzI/AAAAAAAAAEo/T8c4vVYZCpQ/s1600/Laerdalstunnel_cave.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 264px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJoyckDyzI/AAAAAAAAAEo/T8c4vVYZCpQ/s400/Laerdalstunnel_cave.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486062511960869682" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">No entanto, nem mesmo tais esforços foram suficientes para purificar todo o ar que entrava pelas duas extremidades do túnel. Para isso, foi projetada, paralelamente ao Túnel de Laerdal, uma estação de purificação de ar em um outro túnel de apenas 100 metros de comprimento, localizado a 9,5 quilômetros da entrada de Aurland, cujas extremidades ligam-se ao túnel principal. O ar desviado para a estação tem 90% do pó e do dióxido de nitrogênio extraido.<br /><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJonpqRgjI/AAAAAAAAAEg/8C1eJUl_ufI/s1600/epcp_0712_02_z%2Baston_martin_v8_vantage_roadster%2Blaerdal_tunnel_front_view.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJonpqRgjI/AAAAAAAAAEg/8C1eJUl_ufI/s400/epcp_0712_02_z%2Baston_martin_v8_vantage_roadster%2Blaerdal_tunnel_front_view.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486062326498034226" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">A segurança não foi esquecida no Túnel de Laerdal. Lá, há um centro de controle para diversos sistemas de segurança e, quando ela fica comprometida, o centro é capaz de interditar o túnel. Além disso, há telefones de emergência a cada 250 metros e extintores a cada 125 metros que, se forem retirados do lugar, acionam automaticamente o centro de segurança. Caso algum incidente grave, eventualmente, venha a acontecer, luzes vermelhas são acionadas, alertando os motoristas a não adentrarem o túnel, e outras luzes orientam os que estão lá dentro para sairem em segurança, o que pode ser feito através de pontos de retorno localizados a cada 500 metros ao longo do túnel, além de 15 retornos maiores para veículos pesados. Outros itens como antenas de rádio, sistemas de contagem e fotográficos completam todo o aparato tecnológico do túnel, sempre tendo em vista uma maior segurança para os motoristas.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJodYA-M4I/AAAAAAAAAEY/I4lVhNFGQ80/s1600/1434771454_d984c206e8.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCJodYA-M4I/AAAAAAAAAEY/I4lVhNFGQ80/s400/1434771454_d984c206e8.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486062149962707842" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Além de tudo isso, o túnel é dotado de três câmaras do tipo caverna, responsáveis pela quebra da monotonia da viagem e que dão a sensação de estar passando por quatro túneis menores, ao invés de um bem comprido. Nestas câmaras, um outro ponto que surpreende os motoristas e se sobressai pela excelência é a iluminação especial, as quais são dotadas de uma luz verde e amarelada embaixo e uma luz azul em cima, as quais dão a sensação da luz do dia e do nascer do Sol.<br /><br />Sem dúvida alguma, Jostein Gaarder, o autor de O Mundo de Sofia, está bastante orgulhoso deste grandioso monumento construido em seu país.<br /></div><br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/-5NA5PZuHYY&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/-5NA5PZuHYY&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-85169311758252437882010-06-23T00:32:00.020-03:002010-06-25T02:13:00.963-03:00Lista com todos os mascotes das Copas do Mundo<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIkaUfN_wI/AAAAAAAAACo/yOnet9isLTg/s1600/mascote-copa-do-mundo-1966.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIkaUfN_wI/AAAAAAAAACo/yOnet9isLTg/s400/mascote-copa-do-mundo-1966.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485987330685533954" border="0" /></a><br /></div><br />1966 - Inglaterra<br />Mascote: Willie<br /><br /><div style="text-align: justify;">Willie era um leão e foi o primeiro mascote da história das Copas do Mundo, além de ter sido um dos primeiro a ser associado a uma competição desportiva importante. A sua camisa vinha estampada com a bandeira do Reino Unido e com a inscrição: "World Cup".<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCGCVjDgu6I/AAAAAAAAACg/Fy52giFRhJo/s1600/mascote-copa-do-mundo-1970.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCGCVjDgu6I/AAAAAAAAACg/Fy52giFRhJo/s400/mascote-copa-do-mundo-1970.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485809127812807586" border="0" /></a><br /><br />1970 - México<br />Mascote: Juanito<br /><br /><div style="text-align: justify;">Primeira vez em que um mascote foi humanizado. O modelo escolhido foi um simpatico garotinho de esteriotipo caucasiano, retratado com um sombreiro e uma bola.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIlVOpI-LI/AAAAAAAAACw/FRizT2rw-rY/s1600/mascote-copa-do-mundo-1974.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIlVOpI-LI/AAAAAAAAACw/FRizT2rw-rY/s400/mascote-copa-do-mundo-1974.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485988342728816818" border="0" /></a><br /><br />1974 - Alemanha Ocidental<br />Mascotes: Tip e Tap.<br /><br /><div style="text-align: justify;">A Alemanha Oriental ainda resistia a inevitável derrocada do comunismo, sob esteio dos pilares ainda apregoados pela, ainda existente, URSS, razão pela qual, talvez, tenha ficado fora da Copa. Tip e Tap eram dois garotos que vestiam roupas exatamente iguais, mas, com uma diferença, Tip trazia estampado em sua camisa as iniciais para Copa do Mundo em Alemão (Weltmeisterschaft - WM), enquanto Tap trazia estampado o ano em que a copa estava se realizando - 74.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIn_SHRPFI/AAAAAAAAADQ/QbH3-5qIres/s1600/mascote-copa-do-mundo-1978.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIn_SHRPFI/AAAAAAAAADQ/QbH3-5qIres/s400/mascote-copa-do-mundo-1978.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485991264238255186" border="0" /></a><br /><br />1978 - Argentina<br />Mascote: Gauchito<br /><br /><div style="text-align: justify;">Novamente um garoto com feições regionais, vestido com o uniforme da seleção anfitriã da Copa.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCInsqHP8tI/AAAAAAAAADI/4C1WJlUy2Es/s1600/mascote-copa-do-mundo-1982.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCInsqHP8tI/AAAAAAAAADI/4C1WJlUy2Es/s400/mascote-copa-do-mundo-1982.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485990944263107282" border="0" /></a><br /><br />1982 - Espanha<br />Mascote: Naranjito<br /><br /><div style="text-align: justify;">A primeira fruta a ser retratada como um mascote de Copa do Mundo, Naranjito vestia a camisa da seleção espanhola, além de, na época, ter protagonizado vários desenhos animados, bem como foi usado comercialmente em vários produtos referentes ao torneio. Com suas feições siplorias, a simpatica laranja é lembrada com nostalgia, figurando como um dos simbolos dos anos 80.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIoYazLaZI/AAAAAAAAADY/4tGJ88FRQ8s/s1600/mascote-copa-do-mundo-1986.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIoYazLaZI/AAAAAAAAADY/4tGJ88FRQ8s/s400/mascote-copa-do-mundo-1986.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485991696066636178" border="0" /></a><br /><br />1986 - México<br />Mascote: Pique<br /><br /><div style="text-align: justify;">Talvez com inspiração no termo "Picante", o mascote da vez foi uma pimenta batizada de Pique. Dezesseis anos após ter sediado a Copa do Mundo pela primeira vez, o México adotou uma erva tipica do país que, como Juanito, também usava um sombreiro, além de ostentar um vistoso bigode e vestir um uniforme com as cores da seleção mexicana.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIomCErFsI/AAAAAAAAADg/xba2VlhOpAo/s1600/mascote-copa-do-mundo-1990.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIomCErFsI/AAAAAAAAADg/xba2VlhOpAo/s400/mascote-copa-do-mundo-1990.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485991929947297474" border="0" /></a><br /><br />1990 - Itália<br />Mascote: Ciao<br /><br /><div style="text-align: justify;">Ponto de ruptura de qualquer tendência até então adotada para mascotes, a Itália adotou um estranha figura para representar a Copa. Tratava-se um estranho boneco, cujo corpo era composto por diversas bandeiras da Itália e, no lugar da cabeça, trazia uma bola. Apesar da estranhesa que lhe era caracteristica, fez muito sucesso.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIo74x4GWI/AAAAAAAAADo/r4ymzesV3Os/s1600/mascote-copa-do-mundo-1994.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIo74x4GWI/AAAAAAAAADo/r4ymzesV3Os/s400/mascote-copa-do-mundo-1994.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485992305409661282" border="0" /></a><br /><br />1994 - Estados Unidos<br />Mascote: Strike<br /><br /><div style="text-align: justify;">Conhecido pela falta de tradição no futebol, os EUA adotaram Strike para representar a Copa. O mascote vestia um uniforme com as cores da bandeira americana.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIpjHPa_ZI/AAAAAAAAAD4/LAGhJVSbGcQ/s1600/mascote-copa-do-mundo-1998.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIpjHPa_ZI/AAAAAAAAAD4/LAGhJVSbGcQ/s400/mascote-copa-do-mundo-1998.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485992979306577298" border="0" /></a><br /><br />1998 - França<br />Mascote: Footix<br /><br /><div style="text-align: justify;">Simbolo da França, Footix era um galo azul, cor da camisa da seleção anfitriã. Foi na década de 90 em que se intensificou a utilização de mascotes nas mais váriadas campanhas pubicitárias, além de seu uso em produtos onde fosse possível, de alguma forma, explorar a divugação da Copa.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIp0Keq-rI/AAAAAAAAAEA/DE0udHxqbeA/s1600/mascote-copa-do-mundo-2002.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIp0Keq-rI/AAAAAAAAAEA/DE0udHxqbeA/s400/mascote-copa-do-mundo-2002.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485993272233622194" border="0" /></a><br /><br />2002 - Japão e Coréia do Sul<br />Mascotes: Ato, Kaz e Nik<br /><br /><div style="text-align: justify;">Conhecido por, sob divérsos aspectos, ser um país fechado pelo regime comunista, a Coréia do Norte, governada pelo ditador Kim Jung Hun, não teve seu país sediando a Copa do Mundo. No que diz respeito aos mascotes, o Japão e a Coréia do Sul adotaram três figuras bastante esquisitas e não, como seria de se esperar, duas, tendo em conta o número de países sediando a copa do mundo.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIqGPbywOI/AAAAAAAAAEI/KYpspZ9WVVM/s1600/mascote-copa-do-mundo-2006.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIqGPbywOI/AAAAAAAAAEI/KYpspZ9WVVM/s400/mascote-copa-do-mundo-2006.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485993582801371362" border="0" /></a><br /><br />2006 - Alemanha<br />Mascotes: Goleo VI e Pille<br /><br /><div style="text-align: justify;">Trinta e dois anos após ter sediado a Copa do Mundo pela primeira vez e já um pais unificado, a Alemanha adotou dois mascotes. Goleo VI era um leão com mais de dois metros de altura que, ao contrário de outros mascotes, não era um desenho. Ele vestia a camisa da seleção alemã, cujo número era 06, clara referência ao ano em que estava sendo realizada a Copa e tinha como companheiro Pille, uma bola falante.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIqT7OnwvI/AAAAAAAAAEQ/krfdEYViaOA/s1600/mascote-copa-do-mundo-2010.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 340px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z50eDVc2OmA/TCIqT7OnwvI/AAAAAAAAAEQ/krfdEYViaOA/s400/mascote-copa-do-mundo-2010.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485993817895584498" border="0" /></a><br /><br />2010 - África do Sul<br />Mascote: Zakumi<br /><br /><div style="text-align: justify;">Tendo como lema "Fair Play" (Jogo Limpo), Zakumi é um leopardo de cabelo verde, cujo uniforme é uma camisa branca com os dizeres "South Africa" e um short verde. As cores de Zakumi, verde e amarela, representam as cores do uniforme da seleção sul-africana usada nesta copa. Criada por Andríes Odendaal, Zakumi fará dezesseia anos em 2011.</div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-22162812517961461902010-06-18T02:04:00.007-03:002010-06-19T13:21:12.191-03:00Por que ler é importante<div style="text-align: justify;">Eu arriscaria dizer que o prazer da leitura pode se tornar viciante, mas, dos inúmeros vicios existentes hoje em nossa sociedade como, por exemplo, o uso de drogas ilícitas ou psicotrópicas, que, a cada dia que se passa, vem transformando nossa sociedade em um túmulo comunal, o vício de ler não mata, mas é capaz de, na maioria dos casos, se não em todos, manter nossa mente jovem e sã, além de nos trazer numerosos beneficios.<br /><br />Recentemente resolvi ler "Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo" de Carl Gustav Jung que, não apenas por curiosidade, mas por alguma motivação de ordem pessoal, me despertou o interesse por ele. Como eu supunha de antemão, o livro me fez patinar e resistiu a um primeira leitura, sendo, com alguma tristeza e remorso, posto provisoriamente de lado, o que quer dizer que retomarei a leitura assim que tiver oportunidade e, com certeza, escreverei uma breve resenha aqui no blog, isto é, se meu inconsciente coletivo assim o permitir.<br /><br />Então, o que isso prova? Apenas que o prazer de ler pode se tornar desafiante, o que não quer dizer que o leitor vá sucumbir à ignorância diante de algo que tenha se mostrado, a princípio, insatisfatoriamente pleno de gozo. Endossando o que eu acabei de escrever, você há de convir que, em determinados contextos, o prazer, aliado ao desafio, é bem mais recompensador do que o prazer consierado de forma isolada, quando o que está sendo focado é a sede de saber algo que você não esteja tão familiarizado.<br /><br />Eu adquiri um hábito curioso ou, talzez, não seja tão curioso assim, mas que, para mim, é bastante divertido. Geralmente, quando leio um romance, procuro saber se ele já foi adaptado para o cinema, à tv ou o teatro e, em caso afirmativo, tento prestigiar a adaptação após ler o romance. Para não passar por mentiroso, vou ao teatro com menos frequencia, sendo que eu me rendo mais à tv e ao cinema.<br /><br />No presente momento, considerando minha orfandade lostiana, me rendi a Dexter, um série sobre um simpaticíssimo "Serial Killer" do bem, acima de qualquer suspeita e, além de tudo, conhecido como a mão esquerda de Deus. Seus impulsos homicidas são tratados como uma patologia incurável, mas direcionada para a, sem falsa hipocrisia,'benfeitoria'. Frio e metódico, Michael C. Hall encarna um analista forense especializado em dispersão do sangue, personagem homônimo da série, onde a cidade de Miami, no seu decorrer, vai passando por uma faxina social perpetrada pelo figuraça. Essa deixa foi para afirmar que, dessa vez, inverti a ordem, pois ainda não li nenhum dos romances de Jeffrey Lindsay, os quais serviram de material original para a criação e produção da série. Mas, o fiz tão somente pela falta de oportunidade.<br /><br />Afora tudo isso, estou lendo "1984" de George Orwell para, em seguida, assistir ao filme e, assim, acrescentar mais dois, com uma só tacada, à minha bagagem. Depois, também resenharei o livro e o filme por aqui e, em seguida, se vocês tiverem interesse, podem dar uma conferida.<br /><br />Abração.<br /></div>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1603669921090983480.post-34129537567019684662010-06-16T12:44:00.001-03:002010-06-16T12:44:53.638-03:00<a href='http://blogblogs.com.br/api/claim/-566022589/248934/199069' rel='me'> BlogBlogs.Com.Br </a>Pablohttp://www.blogger.com/profile/03007102543687353025noreply@blogger.com0