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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Você tem TOC?


Eu tenho. Se você fizer uma varredura em sua forma de pensar, agir ou comportar-se em seu dia a dia, dentro do seu convívio social, é bem provável que você também o tenha. Se você tem uma obsessão, a qual deve ser atenuada por um comportamento compulsivo, seja bem vindo(a) ao clube. Você é portador(a) do quarto maior e mais frequente transtorno psiquiátrico diagnosticado pela literatura médica. E, além do mais, pode acreditar: o negócio é mais natural do que você pensa. Por isso, pode ficar tranquilo, pois você não vai sair na rua, enquanto as pessoas a chamam de louca e atiram pedras em você.

Os tratamentos restrigem-se ao que eles chamam de terápia cognitivo-comportamental, inibidores de recaptação de serotonina e inibidores seletivos de recaptação de serotonina, neurotransmissor (molécula responsável pela comunicação entre os nossos neurônios) que é responsável pelos nossos mais diversos impulsos nervosos e que contribui, em muito, para o agravamento do TOC.

Dentre os sintomas estudados, os que apresentam uma pior resposta ao tratamento, ministrado isolada ou conjuntamente, são os pensamentos de conotação sexual/religiosa e o colecionismo (hábito irracional em se guardar e acumular coisas inúteis e imprestáveis como jornais velhos, cartões telefônicos usados, sapatos velhos, meias furadas e etc.). No caso do colecionismo, a resistência ao tratamento foi apontado ao aparente e anômalo conforto que seus pacientes tem em se entregar a esse hábito de gosto dúvidoso. Além desses, os mais váriados sintomas podem mostrar-se, acaso seja apontado, como dito, a uma compulsão decorrente de uma obsessão. A sindrome de Tourette, mais conhecida como os "tiques" associados ao TOC, também está dentro do campo de estudo.

Em meu caso particular, confesso que estou mais na área dos pensamentos, os quais são, na maioria dos casos, inconfessáveis, além de ter um problema sério com o número sete e seus mútltiplos, os quais devem estar associados, na maioria das vezes, a tudo o que eu faço, mas não é nada sério e, às vezes, eu consigo mantê-lo sob controle (mesmo sob controle, a conotação patólogica da doença não é perdida, mas tão somente amainada). Tenho também uma propulsão à higiene, a limpeza e a ordem, mas, nesse caso, não é tanto pelo lado patólogico da doença, e sim por achar que minha vida será bem melhor com esses hábitos. Além do mais, não é nada radical, além de não provocar desconforto a mim, aos meus familiares e amigos, os quais são apontados como reflexos indiretos do TOC.

Eu não estou aqui levantando a bandeira do TOC que é, sim, uma doença e é capaz de provocar dor a quem o é portador. Não é bom sentir-se refém de sí próprio, aprisionado a algo que pode torná-lo incapacitado a um progresso espiritual e matérial, tornando-o inviabilizado a um relacionamento afetivo, amistoso e amoroso. Se o TOC for mantido sob controle, ótimo; se não, existem médicos e tratamentos para isso.

Fui.

Abraço.


segunda-feira, 28 de junho de 2010

A perniciosa pseudo-cultura do Bullying


O que motiva uma pessoa, aparentemente racional, a sobrepujar outra, a qual lhe é, sob algum aspecto, inferior? Como o mundo seria melhor se não tivessemos comportamentos similares ao mais latente catalisador da covardia, concebido em sua mais crua e repulsiva forma. O lado negro da imperfeição humana a serviço da dor inflingida a quem deveriamos amar: o nosso próximo.

Nosso primeiro contato com o Bullyng se dá na escola, onde, no papel de vítima, deveriamos ser preservados. Nem sempre o papel de nossos orientadores educacionais é otimizado nesse sentido. O contrário disso, infelizmente, é mais rotineiro do que supunhamos. Muitas vezes estamos frente a inescrupulosos profissionais, chamados professores, que, aproveitando-se dessa sua condição, orquestram a degradação de uma criança.

A criança é uma aliteração hereditária de seus próprios pais. O que elas levam ao seu convívio social, desde a sua tenra infância, é reflexo do que elas aprendem dentro de seus próprios lares e, somando-se a isso, sua carga genética contribui, em muito, para a má formação de seu caráter. Diante desse último aspecto, o que deveria ser contornado é, não raras vezes, estimulado. A doutrina de que a vitoria se dá através da força, e não da pacificação, onde as diferenças devem se respeitadas, é tão útopica quanto real. Goebbels disse que uma mentira, repetida mil vezes, se torna verdade.

Enveredando pelo subjetivismo, o que nos é intímo, jamais, por mais que nos esforçemos, atenderemos ao mais inato modelo de perfeição. Sempre estaremos em uma zona intermediária de força e da vulnerábilidade.

Dentro de um contexto belico, quantas guerras não são diariamente deflagradas em uma contraposição subserviente a uma das mais belas virtudes: o altruísmo. Afinal, Bullyng não é restrito apenas à escola, onde xingar, bater, difamar e atirar lixeiras vazias na cabeça dos outros é comum, tendo muitas vezes, professores como cúmplices. Matar também é valido como sinônimo. Se centenas de milhares de civis inocentes devem morrer para que outros fiquem mais ricos, que morram então! (Essa é a crença!). Os israelenses são peritos nessa arte. Ligamos nossa caixinha de raios catódicos e nos deparamos com criancinhas chorando ao lado dos cadáveres destroçados dos seus pais, como se isso fosse a coisa mais natural do mundo.

Às vezes me pergunto qual é a margem de tolerância de Deus. Espero, sinceramente, que, quando ela se esgotar, eu não esteja mais nesse mundo. Será o dia em que a humanidade entenderá, na prática e de uma vez por todas, o que é justiça.

Abração.



domingo, 27 de junho de 2010

O mal da eutanásia é a devassidão moral

Algum ser humano, em seu juízo perfeito, não importando sua condição, é capaz de optar por viver ou morrer? Reflita! Na última sexta feira, a Corte Fedral de Justiça da Alemanha ergueu uma bandeira onde, creio eu, eles acharam por bem não estampar a suástica em seu centro, talvez para não dar muito na vista.

Sob um manto de uma falaciosa, estúpida e imbecil decisão, o referido órgão brindou o mundo e a humanidade, santificando e abençoando, com o que eles chamam de "eutánasia passiva". Isso significa dizer, meu caro amigo, que se algum dia eu me tornar cidadão alemão e for acometido de, quem sabe, uma doença terminal ou sofrer um grave acidente, e precisar ser mantido vivo por uma parafernalha médica, bem como passar a considerar, por causa disso, que minha existência passou a ser indigna, eu vou, veja bem, poder MORRER, tendo meu algoz particular, legalmente instituido, para me dar uma forcinha.

Óbviamente estamos falando de uma curiosa e peculiar fusão de suicído com assassinato. Usei, no primeiro parágrafo, a expressão "juízo perfeito", mas nem o "imperfeito", travestido de uma notória e patente confusão mental, pode servir de subsidio para essa desgraça. Se o mundo passar a achar isso bonitinho ou interessante, o apocalipse está mais próximo do que eu julgava estar.

Nunca perca de vista que estamos falando de nosso bem mais precioso, primordial sob todos os aspectos. Depois dele, tudo, absolutamente tudo, em nossa vida é meremente secundário. Jurisdicionalmente tutelada por Deus, a vida está sob julgo Divino. Não nos cabe qualquer margem de escolha ou ponderação acerca da sua viabilidade, ou não, de ser mantida e preservada, não importando o contexto. Só Ele pode conceder; só Ele é capaz de retirar.

Não tomemos como exemplo os célebres e famosos casos de Ramóm Sampedero, cuja biografia foi brilhantemente retratada no filme Mar Adentro, e de Terri Schiavo, cujo histórico médico apontava para um comprometimento de suas faculdades mentais decorrentes de uma atrofia cerebral e um ataque cardiaco proporcionados por anos e mais anos de anorexia e bulimia. Muito pelo contrário. Esqueçam isso. Isso é a mais covarde e desonrosa fuga que um ser humano pode empreender. Uma afronta a Deus.

Pensem em Jean-Dominique Bauby, o jornalista francês que, mais do que ninguém, levantou a bandeira da vida através da sua autobiográfia intitulada O Escafandro e a Borboleta, onde ele nos mostrou o quão belo e poético é, simplemente, estar vivo. Acometido de um AVC e vitimado pela chamada Sindrome do Encarceramento, suas faculdades mentais permaneceram plenas e preservadas. Bauby perdeu todos os movimentos de seu corpo, à exceção da musculatura de sua palpebra esquerda e, através de um método criado por sua fonoaudióloga, ele conseguiu "ditar" seu livro, letra por letra, através, tão somente, do movimento desse seu órgão. O grande e inesquecível Bauby nos deixou, vitimado por uma pneumonia, dez dias após o lançamentos do seu livro.

Pensem nisso!

Abraço.





sexta-feira, 25 de junho de 2010

Por que nosso governo atual não é legal


Na tentativa de encontrar um eufemismo para filho da puta, canalha e escroto, cheguei a uma desagradável conclusão: ou não existe, ou meu vocabulário é vergonhosamente restrito. Não vou qualificar tais adjetivos a X ou Y, mas simplesmente dizer que, no mais inexpugnável recesso do meu caráter que, aliás, é a minha melhor qualidade, hoje me sinto traido pelos meus concidadãos pois, pelo menos na teoria, ainda somos titulares plenos da soberania democrática de nosso país.

Não quero parecer demagógico ou ficar cantarolando as notas de um disco arranhado, mas não custa nada reiterarmos o fato de que somos vitimados por uma das mais extorsivas cargas tributárias impostas a países emergentes (aí, sim, temos um eufemismo para países fudidos).

Diante de tudo isso, o que você teria a dizer de um governo que a, todo custo, às vesperas do pleito eleitoral, quer parecer bonzinho ao dar um reajuste de pouco mais de 7% a aposentados e pensionistas, pessoas que passaram suas vidas trabalhando para custear o papel higiênico que nossos legisladores e governantes usam para esfregar em seus respectivos traseiros? Não estou querendo dizer que, e isso fique bem claro, o reajuste devesse ser maior ou menor, pois não sou a pessoa mais indicada para analisar esses dados, mas que a noticia fosse dada com neutralidade, haja vista seu caráter, nada mais nada menos, obrigatório.

Pessoal, nossa segurança pública está caótica, com as drogas imperando na mais absoluta violência e desordem. Nossos irmãos trabalhadores não têm o que dar de comer aos seus próprios filhos. Eles estão morrendo em filas de hospitais depois de pagarem, por cada ano de suas vidas, quase cinco meses de impostos, sendo tratados como insetos. Essas pessoas nada mais nada menos do que meros peixinhos vitimados por uma involuntária ignorância alimentada pelo governo que, com sua vara de perscar, os alimenta com uma isca chamada bolsa-família.

Nossa questão ambiental está critica. O que será de nós quando não mais tivermos a floresta amazônica, o pulmão do nosso planeta? Nosso Seinfield barbudo e de lingua presa comparou a questão ambiental a um exame de prostata, pois, para ele, nem uma coisa nem outra dá para ficar virgem a vida toda. Significa dizer que, cedo ou tarde, eles vão enfiar o dedo no cu da gente. Então, se é para enfiar, que enfiem logo de uma vez. Parabéns! Foi esse homem que mandou na gente por oito anos, chefiando pagadores de mensalão e guardadores de dinheiro em cueca.

Ao contrário do que, talvez, você esteja pensando, não tenho orientação politica, nem partidária. Isso significa dizer que eu não voltaria nem mesmo no Tubarão Serra que, na imprensa de um modo geral, o qualifica como um conhecido assecla do senhor FHC. Este aí, por sinal e, para efeito de curiosidade, foi um dos relatores de nossa constituinte. O então senador FHC , gozando de toda influência e prestigio de que dispunha, tentou emplacar uma proposta redacional na nossa constituição onde se instaurava o parlamentarismo em nosso país, sem nem mesmo nos submetermos àquele plebiscito realizado no dia 21 de abril de 1993. Até a votação no plenário ele tentou dificultar. Para resumir, acaso isso tivesse vingado, seria dizer o mesmo que, em um episódio recente de nossa história, nós teriamos nossa chefia de governo nas mãos de um senhor engraçadinho que atendia pela alcunha de Severino Cavalcanti. Lamentável, não? Esse aí, com você sabe, também tomou conta da gente por oito anos.

Resumindo, quero encerrar dizendo que, não hoje, mas em um futuro próximo, talvez a minha ou, quem sabe, a sua geração, haverá de encontrar e plantar, onde quer que ela esteja, uma semente chamada esperança, a qual deve estar esquecida em algum lugar, simplesmente esperando para ser encontrada.

P.S. - Desculpem os palavrões.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O túnel rodoviário mais comprido do mudo

Já imaginou pegar seu automóvel e passar por um túnel, tendo a mais absoluta certeza de que há, nada mais nada menos, mil metros de montanha acima de sua cabeça? Com seus 24,5 quilômetros de extensão, é exatemente essa a sensação que o Túnel Laerdal, o túnel rodoviário mais comprido do mundo, vai lhe proporcionar.


Localizado em um importante trecho na principal via entre as duas maiores cidades da Noruega, Oslo (a capital, no leste) e Bergen (na costa oeste), o túnel impressiona pela sua imponência e tamanho. Em vista da impossiblidade de trafegar por outras estradas montanhosas que ligam as duas cidades, em vista do tempo ruím e da neve em algumas épocas do ano, o parlamento norueguês aprovou a construção de uma nova rodovia, cujo projeto contemplária a construção de um túnel localizado entre os povoados de Aurland e Laerdal. Após cinco anos de incessante trabalho, o túnel foi inaugurado em 2000.


3 equipes de trabalho empenharam-se na construção do Túnel de Laerdal. Cada uma das equipes posicionou-se em um dos extremos do túnel, enquanto uma terceira ficava responsável pelo duto de ventilação, com mais de 2 quilômetros de comprimento, e que se liga ao túnel a 6,5 quilômetros da entrada de Laerdal. Para que soubessem o ponto de partida exato de cada equipe, os trabalhadores se orientavam por GPS, além de feixes de "laser", os quais guiavam as sondas de perfuração e encontravam o local exato onde os explosivos deveriam ser posicionados, além de guiar a direção das escavações.


100 pontos de perfuração, com mais de 5 metros cubicos cada um, foram recheados com 500 quilos de explosivos, o que resultou em 500 metros cúbicos de cascalho, removidos por carretas e scanias. Após as detonações, era necessário, para que o trabalho pudesse recomeçar, que as paredes e o teto fossem escorados por parafusos de aço compridos, além de ter toda a superficie coberta por concreto jateado de fibrocimento. Depois de um custo aproximado de 120 milhões de dólares e um desvio de mais ou menos 50 centimetros, as duas equipes se encontraram em setembro de 1999 e, a partir daí, depois de pouco mais de um ano, o túnel foi inaugurado.


Para que os vinte minutos de travessia do Túnel Laerdal pudessem se tornar agradáveis, era necessário um eficiente sistema de ventilação. Tendo isso em mente, seus idealizadores projetaram um duto de ventilação de 2 quilômetros de comprimento, com saída para um vale, funcionando como um verdadeiro tubo de descarga. O ar fresco entra pelas duas extremidades e o ar poluído é sugado para fora através do duto. Dotado de dois ventiladores super potentes, o duto de ventilação pode aumentar o fluxo de ar quando o mesmo estiver muito poluído. Como o duto contemplava apenas o menor trecho do túnel, o lado de Laerdal, algo precisava ser feito em relação ao lado de Aurland. Para isso, foram instalados 32 ventiladores menores de empuxo no teto do túnel, com o propósito de aurmentar o fluxo de ar que sai pelo duto.


No entanto, nem mesmo tais esforços foram suficientes para purificar todo o ar que entrava pelas duas extremidades do túnel. Para isso, foi projetada, paralelamente ao Túnel de Laerdal, uma estação de purificação de ar em um outro túnel de apenas 100 metros de comprimento, localizado a 9,5 quilômetros da entrada de Aurland, cujas extremidades ligam-se ao túnel principal. O ar desviado para a estação tem 90% do pó e do dióxido de nitrogênio extraido.


A segurança não foi esquecida no Túnel de Laerdal. Lá, há um centro de controle para diversos sistemas de segurança e, quando ela fica comprometida, o centro é capaz de interditar o túnel. Além disso, há telefones de emergência a cada 250 metros e extintores a cada 125 metros que, se forem retirados do lugar, acionam automaticamente o centro de segurança. Caso algum incidente grave, eventualmente, venha a acontecer, luzes vermelhas são acionadas, alertando os motoristas a não adentrarem o túnel, e outras luzes orientam os que estão lá dentro para sairem em segurança, o que pode ser feito através de pontos de retorno localizados a cada 500 metros ao longo do túnel, além de 15 retornos maiores para veículos pesados. Outros itens como antenas de rádio, sistemas de contagem e fotográficos completam todo o aparato tecnológico do túnel, sempre tendo em vista uma maior segurança para os motoristas.


Além de tudo isso, o túnel é dotado de três câmaras do tipo caverna, responsáveis pela quebra da monotonia da viagem e que dão a sensação de estar passando por quatro túneis menores, ao invés de um bem comprido. Nestas câmaras, um outro ponto que surpreende os motoristas e se sobressai pela excelência é a iluminação especial, as quais são dotadas de uma luz verde e amarelada embaixo e uma luz azul em cima, as quais dão a sensação da luz do dia e do nascer do Sol.

Sem dúvida alguma, Jostein Gaarder, o autor de O Mundo de Sofia, está bastante orgulhoso deste grandioso monumento construido em seu país.


Lista com todos os mascotes das Copas do Mundo



1966 - Inglaterra
Mascote: Willie

Willie era um leão e foi o primeiro mascote da história das Copas do Mundo, além de ter sido um dos primeiro a ser associado a uma competição desportiva importante. A sua camisa vinha estampada com a bandeira do Reino Unido e com a inscrição: "World Cup".



1970 - México
Mascote: Juanito

Primeira vez em que um mascote foi humanizado. O modelo escolhido foi um simpatico garotinho de esteriotipo caucasiano, retratado com um sombreiro e uma bola.



1974 - Alemanha Ocidental
Mascotes: Tip e Tap.

A Alemanha Oriental ainda resistia a inevitável derrocada do comunismo, sob esteio dos pilares ainda apregoados pela, ainda existente, URSS, razão pela qual, talvez, tenha ficado fora da Copa. Tip e Tap eram dois garotos que vestiam roupas exatamente iguais, mas, com uma diferença, Tip trazia estampado em sua camisa as iniciais para Copa do Mundo em Alemão (Weltmeisterschaft - WM), enquanto Tap trazia estampado o ano em que a copa estava se realizando - 74.



1978 - Argentina
Mascote: Gauchito

Novamente um garoto com feições regionais, vestido com o uniforme da seleção anfitriã da Copa.



1982 - Espanha
Mascote: Naranjito

A primeira fruta a ser retratada como um mascote de Copa do Mundo, Naranjito vestia a camisa da seleção espanhola, além de, na época, ter protagonizado vários desenhos animados, bem como foi usado comercialmente em vários produtos referentes ao torneio. Com suas feições siplorias, a simpatica laranja é lembrada com nostalgia, figurando como um dos simbolos dos anos 80.



1986 - México
Mascote: Pique

Talvez com inspiração no termo "Picante", o mascote da vez foi uma pimenta batizada de Pique. Dezesseis anos após ter sediado a Copa do Mundo pela primeira vez, o México adotou uma erva tipica do país que, como Juanito, também usava um sombreiro, além de ostentar um vistoso bigode e vestir um uniforme com as cores da seleção mexicana.



1990 - Itália
Mascote: Ciao

Ponto de ruptura de qualquer tendência até então adotada para mascotes, a Itália adotou um estranha figura para representar a Copa. Tratava-se um estranho boneco, cujo corpo era composto por diversas bandeiras da Itália e, no lugar da cabeça, trazia uma bola. Apesar da estranhesa que lhe era caracteristica, fez muito sucesso.



1994 - Estados Unidos
Mascote: Strike

Conhecido pela falta de tradição no futebol, os EUA adotaram Strike para representar a Copa. O mascote vestia um uniforme com as cores da bandeira americana.



1998 - França
Mascote: Footix

Simbolo da França, Footix era um galo azul, cor da camisa da seleção anfitriã. Foi na década de 90 em que se intensificou a utilização de mascotes nas mais váriadas campanhas pubicitárias, além de seu uso em produtos onde fosse possível, de alguma forma, explorar a divugação da Copa.



2002 - Japão e Coréia do Sul
Mascotes: Ato, Kaz e Nik

Conhecido por, sob divérsos aspectos, ser um país fechado pelo regime comunista, a Coréia do Norte, governada pelo ditador Kim Jung Hun, não teve seu país sediando a Copa do Mundo. No que diz respeito aos mascotes, o Japão e a Coréia do Sul adotaram três figuras bastante esquisitas e não, como seria de se esperar, duas, tendo em conta o número de países sediando a copa do mundo.



2006 - Alemanha
Mascotes: Goleo VI e Pille

Trinta e dois anos após ter sediado a Copa do Mundo pela primeira vez e já um pais unificado, a Alemanha adotou dois mascotes. Goleo VI era um leão com mais de dois metros de altura que, ao contrário de outros mascotes, não era um desenho. Ele vestia a camisa da seleção alemã, cujo número era 06, clara referência ao ano em que estava sendo realizada a Copa e tinha como companheiro Pille, uma bola falante.



2010 - África do Sul
Mascote: Zakumi

Tendo como lema "Fair Play" (Jogo Limpo), Zakumi é um leopardo de cabelo verde, cujo uniforme é uma camisa branca com os dizeres "South Africa" e um short verde. As cores de Zakumi, verde e amarela, representam as cores do uniforme da seleção sul-africana usada nesta copa. Criada por Andríes Odendaal, Zakumi fará dezesseia anos em 2011.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Por que ler é importante

Eu arriscaria dizer que o prazer da leitura pode se tornar viciante, mas, dos inúmeros vicios existentes hoje em nossa sociedade como, por exemplo, o uso de drogas ilícitas ou psicotrópicas, que, a cada dia que se passa, vem transformando nossa sociedade em um túmulo comunal, o vício de ler não mata, mas é capaz de, na maioria dos casos, se não em todos, manter nossa mente jovem e sã, além de nos trazer numerosos beneficios.

Recentemente resolvi ler "Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo" de Carl Gustav Jung que, não apenas por curiosidade, mas por alguma motivação de ordem pessoal, me despertou o interesse por ele. Como eu supunha de antemão, o livro me fez patinar e resistiu a um primeira leitura, sendo, com alguma tristeza e remorso, posto provisoriamente de lado, o que quer dizer que retomarei a leitura assim que tiver oportunidade e, com certeza, escreverei uma breve resenha aqui no blog, isto é, se meu inconsciente coletivo assim o permitir.

Então, o que isso prova? Apenas que o prazer de ler pode se tornar desafiante, o que não quer dizer que o leitor vá sucumbir à ignorância diante de algo que tenha se mostrado, a princípio, insatisfatoriamente pleno de gozo. Endossando o que eu acabei de escrever, você há de convir que, em determinados contextos, o prazer, aliado ao desafio, é bem mais recompensador do que o prazer consierado de forma isolada, quando o que está sendo focado é a sede de saber algo que você não esteja tão familiarizado.

Eu adquiri um hábito curioso ou, talzez, não seja tão curioso assim, mas que, para mim, é bastante divertido. Geralmente, quando leio um romance, procuro saber se ele já foi adaptado para o cinema, à tv ou o teatro e, em caso afirmativo, tento prestigiar a adaptação após ler o romance. Para não passar por mentiroso, vou ao teatro com menos frequencia, sendo que eu me rendo mais à tv e ao cinema.

No presente momento, considerando minha orfandade lostiana, me rendi a Dexter, um série sobre um simpaticíssimo "Serial Killer" do bem, acima de qualquer suspeita e, além de tudo, conhecido como a mão esquerda de Deus. Seus impulsos homicidas são tratados como uma patologia incurável, mas direcionada para a, sem falsa hipocrisia,'benfeitoria'. Frio e metódico, Michael C. Hall encarna um analista forense especializado em dispersão do sangue, personagem homônimo da série, onde a cidade de Miami, no seu decorrer, vai passando por uma faxina social perpetrada pelo figuraça. Essa deixa foi para afirmar que, dessa vez, inverti a ordem, pois ainda não li nenhum dos romances de Jeffrey Lindsay, os quais serviram de material original para a criação e produção da série. Mas, o fiz tão somente pela falta de oportunidade.

Afora tudo isso, estou lendo "1984" de George Orwell para, em seguida, assistir ao filme e, assim, acrescentar mais dois, com uma só tacada, à minha bagagem. Depois, também resenharei o livro e o filme por aqui e, em seguida, se vocês tiverem interesse, podem dar uma conferida.

Abração.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

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11 perguntas feita ao Diabo



QUEM O CRIOU?

Lúcifer : Fui criado pelo próprio Deus, bem antes da existência do homem. [Ezequiel 28:15]

COMO VOCÊ ERA QUANDO FOI CRIADO?

Lúcifer : Vim à existência já na forma adulta e, como Adão, não tive infância. Eu era um símbolo de perfeição, cheio de sabedoria e formosura e minhas vestes foram preparadas com pedras preciosas. [Ezequiel 28:12,13]

ONDE VOCÊ MORAVA?

Lúcifer : No Jardim do Éden e caminhava no brilho das pedras preciosas do monte Santo de Deus. [Ezequiel 28:13]

QUAL ERA SUA FUNÇÃO NO REINO DE DEUS?

Lúcifer : Como querubim da guarda, ungido e estabelecido por Deus, minha função era guardar a Glória de Deus e conduzir os louvores dos anjos. Um terço deles estava sob o meu comando. [Ezequiel 28:14; Apocalipse 12:4]

ALGUMA COISA FALTAVA A VOCÊ?

Lúcifer : (reflexivo, diminuiu o tom de voz) Não, nada. [Ezequiel 28:13]

O QUE ACONTECEU QUE O AFASTOU DA FUNÇÃO DE MAIOR HONRA QUE UM SER VIVO PODERIA TER?

Lúcifer : Isso não aconteceu de repente. Um dia eu me vi nas pedras (como espelho) e percebi que sobrepujava os outros anjos (talvez não a Miguel ou Gabriel) em beleza, força e inteligência. Comecei então a pensar como seria ser adorado como deus e passei a desejar isto no meu coração. Do desejo passei para o planejamento, estudando como firmar o meu trono acima das estrelas de Deus e ser semelhante a Ele. Num determinado dia tentei realizar meu desejo, mas acabei expulso do Santo Monte de Deus. [Isaías 14:13,14; Ezequiel 28: 15-17]

O QUE DETONOU FINALMENTE A SUA REBELIÃO?

Lúcifer : Quando percebi que Deus estava para criar alguém semelhante a Ele e, por conseqüência, superior a mim, não consegui aceitar o fato. Manifestei então os verdadeiros propósitos do meu coração. [Isaías 14:12-14]

O QUE ACONTECEU COM OS ANJOS QUE ESTAVAM SOB O SEU COMANDO?

Lúcifer : Eles me seguiram e também foram expulsos. Formamos juntos o império das trevas. [Apocalipse 12:3,4]

COMO VOCÊ ENCARA O HOMEM?

Lúcifer : (com raiva) Tenho ódio da raça humana e faço tudo para destruí-la, pois eu a invejo. Eu é que deveria ser semelhante a Deus. [1Pedro 5:8]

QUAIS SÃO SUAS ESTRATÉGIAS PARA DESTRUIR O HOMEM?

Lúcifer : Meu objetivo maior é afastá-los de Deus. Eu estimulo a praticar o mal e confundo suas idéias com um mar de filosofias, pensamentos e religiões cheias de mentiras, misturadas com algumas verdades. Envio meus mensageiros travestidos, para confundir aqueles que querem buscar a Deus. Torno a mentira parecida com a verdade, induzindo o homem ao engano e a ficar longe de Deus, achando que está perto. E tem mais. Faço com que a mensagem de Jesus pareça uma tolice anacrônica, tento estimular o orgulho, a soberba, o egoísmo, a inimizade e o ódio dos homens. Trabalho arduamente com o meu séquito para enfraquecer as igrejas, lançando divisões, desânimo, críticas aos líderes, adultério, mágoas, friezas espirituais, avareza e falta de compromisso (ri às escaras). Tento destruir a vida dos pastores, principalmente com o sexo, ingratidão, falta de tempo para Deus e orgulho. [1Pedro 5:8; Tiago 4:7; Gálatas 5:19-21; 1 corintios 3:3; 2 Pedro 2:1; 2 Timóteo 3:1-8; Apocalipse 12:9]

E SOBRE O FUTURO?

Lúcifer : (com o semblante de ódio) Eu sei que não posso vencer a Deus e me resta pouco tempo para ir ao lago de fogo, minha prisão eterna. Eu e meus anjos trabalharemos com afinco para levarmos o maior número possível de pessoas conosco. [Ezequiel 28:19; Judas 6; Apocalipse 20:10,15]

"Ninguém tem maior amor do que este: de dar a Sua vida em favor dos Seus amigos." João 15:13

terça-feira, 15 de junho de 2010

A importância de amar

"Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção". É incrível como a definição de amar é tão contundentemente retratada pela inteligência salomônica de Antoine de Saint -Exupéry, a quem podemos, sem medo de errar, atribuir uma sensibilidade, não raras vezes, quase palpável.

Depois de sabe-se lá quanto tempo e por um motivo qualquer, resolvi ler mais uma vez "O Pequeno Principe", o que me emocionou muito, tanto quanto as outras vezes em que o li. Talvez seja o livro infantil mais adulto que uma pessoa já conseguiu escrever e, além do que, as crianças o amam, pois só a pureza de suas almas, alicerçada na inocência delas, é capaz de traduzir todas as metáforas presentes no livro. Afinal, duvido que você, adulto, fosse capaz de compreender o amor como Rebecca, uma criança de oito anos, que assim o definiu: "Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, dese então, pinta as unhas para ela, mesmo quando ele tem artrite", ou como Karl, um garoto de cinco anos, que assim o compreendeu: "Amor é quando uma menina coloca perfume e o menino coloca loção pós-barba, aí eles saem juntos e se cheiram". Nós, adultos, teremos que nos contentar se conseguirmos, sequer, chegarmos perto de entender o que, de fato, signifca amar.

Não é verdade que se nossa flor morresse seria como se todas as estrelas do Céu tivessem se apagado? Não importa como ou quêm ela seja, pois, se ela, em algum momento de nossas vidas, despertou algo dentro de nós, que muitas vezes desconheciamos ou ignorávamos, ela será insubstituível, pois só ela foi capaz de nos resgatar do vázio que a falta de amor é capaz de provocar.

E a lição da raposa quando explicou ao princepezinho a importância de cativarmos quem amamos? Foi ela que o fez compreender que, ainda que houvesse milhares de rosas no mundo, em nada elas seriam parecidas com a flor do Pequeno Príncipe, pois ela já foi cativada, ao contrário das outras. Como dito no livro, as rosas podem ser belas mas, se ainda não foram cativadas, são vázias.

Sim, nós somos eternamente responsáveis por tudo aquilo que cativamos e, se queremos que alguém nos diga para sermos previsiveis e chegarmos a uma determinada hora, para que seja possível a ela começar a ficar feliz uma hora antes e, que quando chegasse o momento exato, ela já estivesse transbordando de contentamento, será necessário que cultivemos os mais profundos e resistentes laços de amor e companheirismo, além de nos doarmos de todo coração, pois, sem dúvida alguma, essa flor fará com que nos sintamos a mais completa das pessoas.

Abração!

Rumo ao Hexa!




sexta-feira, 4 de junho de 2010

José Socrates - Entrevista

Excelente entrevista realizada por Kennedy Alencar a José Socrates, premiê de Portugal, feita em seu gabinete, em Lisboa.

Espero que gostem!


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