Powered By Blogger

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Kick Ass (2010)

Excelente! Não encontrei outro adjetivo para descrever o quão bom o filme é. Nunca pensei que fosse me divertir tanto.

Dave Lizewski (Aaron Johnson) interpreta um adolescente frustrado, fã de histórias em quadrinhos e rejeitado pela garota a qual ele é apaixonado e que, ao passar a se questionar quais são os seus verdadeiros valores em sua própria vida, resolve tornar-se um super herói no combate ao crime, auto proclamando-se Kick Ass, o que, em bom português, quer dizer o chutador de bundas, mas, como ele não tem super poderes, Kick Ass se mete em mais enrascadas do que êxitos em sua sina de herói. Ao tornar-se bastante popular, Kick Ass desencandeia uma nova onda de aspirantes a paladinos mascarados no país, dentre os quais está Red Mist (Christopher Mintz-Plasse), mais conhecido como o engraçadissímo Fogell, de Superbad.

O filme tem direção ágil, roteiro metódico e bem amarrado, adptado da HQ homônima criada por Mark Millar e John Romita Jr., além de incriveis atuações. No entanto, sou obrigado a dizer que uma se sobressaiu. Estou falando da super talentosa Chloe Moretz (Mindy Macready/Hit-Girl). A garota rouba a cena todas as vezes em que aparece na tela e, além de tudo, rola uma quimica, poucas vezes presenciada no cinema, entre ela e Nicolas Cage (Damon Macready/Big Daddy), seu pai no filme.

A trilha sonora é impecável, condizente e sincronizada com as cenas de ação do filme e, quando falo de cenas de ação, estou me referindo a chacinas sanguinolentas perpetradas pela pequena Hit-Girl, dignas de John Woo e Quentin Tarantino, além de ter feito me lembrar das minhas manhãs de domingo à frente da TV, quando eu era garoto, e assistia ao Pequeno Mestre.

Além de tudo isso, o filme tem como um dos produtores Brad Pitt que, ao que parece, vem se dedicando cada vez mais a produção de filmes, isto é, até ele se tornar presidente dos U.S. and A., se isso de fato acontecer, pois parece que a família Pitt tem uma queda por egajamento político e causas humanitárias.

A nota no IMDB e outras informações você vê aqui.

Indicado.


domingo, 30 de maio de 2010

Estupro e pedofilia: realidades perversas




Uma nebulosa nuvem da mais abjeta de todas as violências é capaz de se abater sobre o âmago e a honra de uma pessoa quando o que ela tem de mais intimo e pessoal é impudicamente violado pela mais indigna, putrida e fétida criatura que a segurança pública e a justiça mostrou-se incapaz de deter. Talvez você se pergunte: Do que esse maluco está falando? Exatamente isso que você pensou. Se um ser humano é despojado de sua liberdade sexual, o que ainda seria possivel tirar dele? Absolutamente nada.

Submeter uma mulher a uma covarde e cruel sabatina das mais tacanhas e hediondas atrocidades a que se pode submeter um próximo, não me parece ser uma conduta própria de alguém que, talvez, faça questão de ostentar o título de ser humano, pois, com toda certeza, isso aí ele nunca foi. Então, o que fazer com coisas que não somos capazes de classificar. Obliteramos, oras! Como eu disse no post anterior, não pagamos impostos para conviver com lixo.

Pensemos, agora, no caso das gestações decorrentes do estupro. Confesso que eu não tinha opinião formada acerca desse assunto, pelo menos nesse tocante e, de certa forma, ainda não a tenho. O que acontece é que eu nunca fui uma pessoa pessoa muito religiosa, mas, por mais paradoxal que possa parecer minha afirmação, nunca perdi meu temor e meu respeito a Deus, certo de que tudo na minha vida tem que passar pelo crivo Dele. Então, se eu afirmar que sou pró-aborto, estarei mentindo, mas submeter uma mulher a um martirio de nove meses também não me parece ser a decisão mais acertada. O que fazer, então? Não sei! Certa vez ouvi alguém cogitar a possibilidade de adoção, mas os nove meses ainda estariam lá, e eu continuei na mesma.

Uma mulher pode ser sinônimo de uma inescrutável fortaleza, longe do alcance e do entendimento de qualquer homem, mas acredito que para tudo há limites.

O que dizer, então, se tudo o que eu acabei de dizer, em todos os seus pormenores e nuances, for perpetrado contra uma criança? E se os monstros atenderem pelo nomes de pai, tio ou irmão? E as redes de pedofilia? Quantas de nossas crianças, não são, diariamente, violentadas pelo Brasil e pelo mundo afora?

Como a AIDS, pedofilos e estupradores são portadores de uma doença incurável e, como tal, uma virgula de compassividade não pode ser estendida a quem é portador dessa doença. Regime fechado, para eles, deveria ser como regime aberto para um preso comum. Para conquistá-lo é preciso se esforçar.

Nossos politicos e nossa justiça está mais preocupada com a quantidade de digitos que seus contra-cheques ostentam do que, propriamente, resolver essa pandemia demoniaca que, a cada dia que se passa, se prolifera cada vez mais.

Antes de encerrar, gostaria de fazer uma menção honrosa ao Deputado Magno Malta que, até onde pôde, se esforçou para combater a pedofilia no Brasil.

Até a próxima.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Por que algumas pessoas me despertam o desprezo e a repulsa


No decorrer dos anos, por mais que eu tentasse demonstrar frieza diante de alguns acontecimentos que vinham acontecendo ao meu redor, encarando os fatos como mero escpectador, nunca consegui, graças a Deus, cultivar sentimento tão desumano e amoral. Diante disso, o mais intimo recesso de minha condição humana é, às vezes, despertado por uma panacéia de conflitos em que, o meu lado negro, tenta aflorar, querendo que o mal seja compensado com o mal, e tendo a mais absoluta convicção de que cedo foi o tempo em que a Lei de Talião deixou de valer.

Essa criança que você vê na foto, logo aí em cima, caiu nas garras de um monstro que atende pelo nome de Vera Lúcia, procuradora do estado aposentada e que, mensalmente, custa aos cofres públicos a "irrisória" soma de R$ 23.000,00. Segundo a revista veja, a qual colheu o depoimento de um psiquiatra, trata-se de uma psicopata que, mesmo sabendo distinguir a diferença entre o bem e o mal, a dor e o sofrimento que elas inflingem em seu próximo não são capazes de lhes despertar o menor senso de remorso ou arrependimento.

Adoção não é um assunto levado a sério no Brasil, o que me deixa extremamente preocupado, pois se não se somos capazes de, sequer, proteger nossas crianças, e esse é apenas um dos contextos a que estou me referindo, a que nivel de condescendência maligna nossa sociedade está se perpetuando? Se, nesse caso em particular, a adoção da pequena T.E., de apenas dois anos, fosse conduzida com seriedade, essa psicopata monstruosa estaria obrigada a manter uma distância de um raio de, no mínimo, 100 quilometros de qualquer criança. O fato é que uma de suas tentativas anteriores de adoção havia sido frustrada pela recusa da genitora da criança em entregar a mesma. A conduta dessa verme foi, então, arrancar as roupas da infante e caluniar a sua mãe, dizendo que ela queria vender a criança. Isso é conduta de gente que possa andar na rua?

Após xingamentos, surras e maus tratos, a pequena T.E. foi resgatada do apartamento de Vera Lúcia, localizado no bairro de Ipanema, Zona Sul do Rio. Os olhos da criança estavam repletos de hematomas o que impossibilitava a criança de, sequer, abrir os olhos.

Somos vítimas de uma carga tributária altamente extorsiva, onde precisamos trabalhar cinco ou seis meses para sustentar uma cambada de desocupados que muito pouco fazem pela gente e, o mínimo que esperariamos ou gostariamos, era não precisar dividir espaço com certas pessoas.

Por favor, estamos em ano eleitoral e, diante de tudo o que aconteceu conosco nos últimos quatro anos, vamos fazer um balanço e ver o que houve de positivo e negativo e, tentar, apontar os responsáveis.

Abraço.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Salò, ou os 120 Dias de Sodoma


Depois de alguma resistência, em parte pelo receio do impacto que o filme, talvez, pudesse provocar em mim, resolvi assistir Salò ou Os 120 Dias de Sodoma, último filme do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini. O argumento do filme surgiu de uma adaptação livre de um texto de autoria do Marquês de Sade, intitulado 120 Dias de Sodoma e, ao mesmo tempo, contextualiza, sem sutilezas, mas repleto de metáforas, um critica ao regime nazi-facista italiano, tendo como pano de fundo a fictícia república de Salò.

Na minha opinião, todo tipo de manifestação artistica pode ser encarada como reflexo da personalidade de quem o cria. O filme tem, sim, um discurso politico de esquerda, onde a minoria, representada pela classe proletária de salò e personificada em 16 jovens, oito garotas e oito rapazes, é subjugada através de todo tipo de sevícia a que um ser humano pode ser submetido, indo ao extremo do extremo. Os responsáveis por perpetrarem tais atrocidades são, justamente, os personagens que representam o regime nazi-facista, representado por um duque, um monsenhor e dois presidentes, um do banco central e outro do tribunal. Como coadjuvanes, há senhoras, integrantes do partido, que relatam suas desventuras sexuais em um grande salão, ocorridas quando eram crianças, e com o intuito de despertar a lascívia em todos os presentes.

Saló seria o primeiro filme da trilogia da morte, a qual daria sequencia à trilogia da vida, composta pelos filmes Decameron, Os Contos de Cantebury e as Mil e uma Noites, mas, como todos sabem, Pasolini foi brutalmente assassinado antes da produção do segundo filme, não se sabendo se foi por motivações políticas ou passionais.

Dono de um poderoso roteiro e uma excelente direção, indico o filme com a ressalva de que há cenas que podem chocar os mais sensíveis, as quais não me compete pormenorizar quais são elas, mas dizendo, de antemão, que o filme culmina com um dos finais mais surpreendentes que eu já vi.

Me despeço, deixando um grande abraço.


terça-feira, 25 de maio de 2010

Minha luta contra o cigarro

Por uma decisão pessoal, resolvi estrear o blog com com o relato de algo pelo qual eu já vinha lutando há muito tempo, mas, como muitos e, ao mesmo tempo, reconhecendo que sou uma pessoa falha, nunca tive êxito. Disse a mim mesmo que não queria mais fumar. Essa decisão foi diferente das outras pois, a partir do momento em que eu a tomei, estava assumindo um comprometimento comigo mesmo. Caso eu o desonrasse, agindo com extremo desrespeito à minha própria palavra, que tipo de homem seria eu? Bem... foi irretratável e eu não me dei nenhuma margem de escolha.

Além de tudo isso, há outros motivos que, por mais óbvios que sejam, não poderia deixar de realatá-los. Eu, definitivamente, não quero morrer de enfisema pulmonar, câncer de pulmão, de boca ou, na pior das hipóteses, que células cancerigenas devorem meu corpo por inteiro. NÃO! Eu não quero isso. Gosto muito de mulher, e aprendi que mulheres tem aversão a cinzeiros, e eu não quero me tornar um cinzeiro.

Não vou revelar a minha idade, mas, sim, eu ainda sou jovem. No entanto, não vou me utilizar da justificativa, verdadeira, ao dizer que nunca fui um fumante inveterado, pois, a exceção de quando eu estivesse bebendo, não lembro de ter ultrapassado dez cigarros em um único dia. Foram quinze anos dedicados a essa desgraça, e resolvi dar um basta.

Stieg Larsson, autor de Os homens que não amavam as mulheres, sucumbiu aos cinquenta anos. por quê?... Bingo! Dois maços de cigarro ao dia que, associado ao seu sedentarismo, lhe foram letais. Lamentavelmente, ele não conseguiu enxergar e curtir o sucesso que seus livros se tornaram. Você acha que é isso que eu quero para mim? Nunca!

Se você não é fumante e, considerando o grupo de risco, é um adolescente, por favor, não importa o que outra pessoa lhe diga ou faça, nunca ponha um cigarro em sua boca. A medio ou longo prazo, você vai ficar viciado e, caso você seja sorteado, esse vicio pode lhe levar à morte. Você não vai conseguir manter esse vicio sob controle e, quando você menos esperar, você vai se ver escravo da mais estúpida e engenhosa coisa já arquitetada pelo homem. Você será um escravo, preso a essa sua vil condição, como, aliás, todo viciado que se preze o é.

Segue abaixo um video do Danilo Gentili que, mesmo de forma engraçada, resume o que é a condição de fumante.

Um grande abraço, e até a próxima.

P.S. - Gostaria de pedir minhas sinceras desculpas, pois, humildemente, reconheço que sou um semi-analfabyte. Então, se alguma coisa estiver faltando no blog, por favor, entenda. Aos poucos, eu irei me aprimorando. Ah, sinta-se à vontade se quiser dar um toque.